Se contarmos os anos desde a explosão do funk para além da periferia, lá se vai mais de uma década e meia. Em uma aproximação natural, juntamente com o rap o funk se aproximou e se transformaram dentro da música eletrônica, definindo o que seria a “nossa”e-music de hoje. É o ‘rolezin’ em todo lugar.
É para agradar quem está afim de dançar que o OMULU fez esse novo EP. Com apenas três faixas o projeto contagia com essa mistura de elementos bem conhecidos do house, acid e outros estilos, mas com a quebradeira funk.
Escute “Furdunço”, “Vila Mimosa” e “Bate-Bola”:
Lembrando que o OMULU é mais um dos artistas da Skol Music / BUUUM comandado pelo produtor Zegon (metade do duo Tropikillaz). Que aliás, faz participação no novo single e clipe da rapper paranaense Karol Conká.
“Tombei” foi lançada apenas em formato de música e logo recebeu uma acusação descabida por plágio, a cantora foi acusada pela “mulher tombada” de utilizar do termo “Tombei”. A mulher tombada (Karine Alexandrino) estava alegando ser a única a poder tombar (hahaha leia mais).
Polêmicas a parte, agora Karol lança um ótimo clipe. Assista:
É valido lembrar de dois momentos que vão além da música em que a cantora esteve participando. O primeiro é a conversa que teve com a TV TRIP sobre ser mulher e rapper, ao lado da paulista Lurdez da Luz (aqui). O outro é a campanha de conscientização da mortalidade de jovens negros no país pela Anistia Internacional, foto abaixo: