10 Revelações da Música brasileira em 2015
Grande ano para a música independente brasileira! Muita coisa nova aconteceu, outras responderam positivamente a posição de apostas e nós fomos contemplados muitos artistas promissores com cara de que vieram para ficar. Por isso trazemos a lista de “10 Revelações da Música brasileira em 2015”
Para esta lista, nós e o Brasileirissimos usamos como argumentos a beleza do material lançado pelo artista, a resposta da mídia e a não ligação com qualquer outra banda de sucesso, como o caso do Hélio Flanders solo (vocalista do Vanguart) ou a Ana Cláudia Nomelino (vocalista do Tono).
Assim como a lista de Decepções de 2015, utilizamos de outros meios para elucidar o artista apresentado, explicando nosso vislumbre pelo material. Ao todo selecionamos 20 nomes, com uma redução certeira para 10 na lista final, que você acompanha logo abaixo, em ordem alfabética.
Revelações da Música brasileira em 2015
Aline Lessa
Lançamento: Aline Lessa (baixe | ouça)
IG: “A artista, compositora principal da banda que tocou no SXSW e no Lollapalooza, começou a fazer as próprias músicas em 2014, cujo ritmo era muito diferente do rock alternativo da Tipo Uísque. O disco tem 10 músicas, todas em português, e com uma pegada intimista e com toques de MPB.” (leia mais)
Terra: “Muitos teclados, climas, riffs e efeitos reverberados e uma voz aveludada. É mais ou menos por aí que passeia o disco de Aline Lessa, ex-tecladista da banda Tipo Uísque. O álbum, no geral, possui um clima introspectivo, mas carregado de sentimento em canções viscerai, como a bela Pressa.” (leia mais)
AnaVitória
O Globo: “Elas se conhecem desde pequenas, da escola. Foram apresentadas por uma amiga em comum e acabaram se aproximando por causa do interesse mútuo pela música. Ana tem um canal no YouTube desde 2012, onde publicava vídeos cantando canções próprias e alguns covers.” (leia mais)
Música Pavê: “O duo lançou na semana passada seu EP homônimo, co-produzido por Iorc, e já chegou fazendo um barulho bom pelas Interwebs. Seu som romântico, com base no violão, carrega o clima de duas amigas cantando juntas nas férias – exatamente como o projeto começou – por suas quatro faixas, todas com potencial de hit.” (leia mais)
Bike
Lançamento: 1943 (baixe | ouça)
Estadão: “Um projeto iniciado de forma despretensiosa por Julito, com letras em português, gravado com a ajuda de outros três amigos, e que chamou a atenção nos Estados Unidos. O disco deles, lançado em maio deste, chamou atenção do Danger Mouse, nome artístico de Brian Burton, um dos maiores produtores de rock e pop do planeta e dono de cinco Grammys na estante”. (leia mais)
Rolling Stone: “O álbum 1943 já foi definido neste mesmo blog pelo vocalista e guitarrista Julito Cavalcante como uma grande viagem lisérgica. Os nomes do trabalho e da banda, aliás, são inspirados no Dr. Albert Hoffman. O médico suíço que criou o LSD em abril de 1943 e deu uma volta de bicicleta ao tomar a primeira grande dose da substância”. (leia mais)
Duda Brack
O Globo: “”É” — recém-lançado e saudado disco de estreia de Duda, traz oito canções que, a partir dessa percepção, escolheram estar ali, na voz da cantora gaúcha. Um conjunto sucinto, que em cerca de 30 minutos traça o retrato da artista de forma direta, afirmando sua personalidade.” (leia mais)
Notas Musicais: “É é disco tenso, urgente, experimental, com nulas possibilidades comerciais no mainstream, até pelo fato de reunir composições de artistas ainda em busca de seu lugar. De estética bem traduzida na capa que expõe arte de Flora Borsi, É é disco difícil que se desvia do caminho das melodias fáceis e se embrenha no terreno pantanoso do indie rock. ” (leia mais)
Figueroas
Lançamento: Lambada Quente (baixe | ouça)
Vírgula: “Outrora roqueiro e com a alcunha de Gabriel Passos, o rapaz resolveu investir na vozinha lá do fundo e adentrar no mundo do que é tido como brega. Vestiu um bigode à la Belchior, pintou-se com tatuagens marotas e criou um combo que, se você vir, não conseguirá mais “desver”.” (leia mais)
Diário do Nordeste: “A imagem exótica de Givly Simons chamou atenção. O público abraçou a dança descompassada, as tatuagens berrantes e a imensa juba adornada pelo bigode cafajeste do cantor. Givly retribuiu o carinho em forma de música.” (leia mais)
Liniker
Lançamento: Cru (baixe | ouça)
El País: “Uma voz poderosa, no tom grave e levemente rouco típico dos artistas de soul, anda circulando pelas redes sociais, cantando em bom português. Ela é negra, vai para cima e para baixo sem dificuldades e já entrou pelos ouvidos de milhões de internautas, convidando-os a swingar ao som de um EP, Cru, lançado menos de um mês atrás”. (leia mais)
Red Bull: “Se você não passou os últimos meses em um planeta distante, provavelmente foi impactado pelo Liniker. A voz rouca emocionada e a ginga soul do cantor paulista viralizaram pelas timelines das redes sociais quando ele lançou o EP “Cru”, com três faixas”. (leia mais)
Mahmed
Lançamento: Sobre a Vida Em Comunidade (baixe | ouça)
Folha: “A vida em comunidade da Mahmed é tranquila. O som, influenciado por gêneros diversos, como o rock, emana tranquilidade em grande parte das nove faixas. E manifesta as relações dos integrantes entre si e com o seu entorno. Traz o assoviar dos ventos e o vai e vem das ondas —referência a cidade praieira onde o grupo vive”. (leia mais)
Miojo Indie: “Em um assombroso traço de evolução, ao finalizar o primeiro álbum de estúdio, o quarteto do Rio Grande do Norte não apenas alcança um novo estágio dentro da própria sonoridade, como ainda prende o ouvinte em um labirinto de formas mutáveis; um álbum sedutor e provocativo a cada fragmento instrumental. (leia mais)
Rico Dalasam
Lançamento: Modo Diverso (baixe | ouça)
G1: “Rico Dalasam, nome artístico de Jefferson Ricardo da Silva, 25 anos, é o único rapper abertamente gay da cena musical brasileira e desponta como representante do movimento “queer rap”. (leia mais)
UOL: “Rico Dalasam não passa despercebido na periferia de Taboão da Serra, cidade da região metropolitana de São Paulo, lugar onde nasceu e se criou. Com o cabelo escovado, blusa verde flúor e saia tipo kilt, ele contrasta com os tijolos das casas de alvenaria e com homens que bebem cerveja em um bar, em uma rua sem saída no bairro Cidade Intercap, em um típico e quente dia de verão. “O pessoal fica assim olhando, ‘quem é esse louco?’. Até alguém comentar: ‘é filho da dona Ana. É daqui mesmo. Ele é assim'” (leia mais)
Sara Não Tem Nome
Lançamento: Omega III (baixe | ouça)
Rolling Stone: “Há anos acumulando músicas publicadas no Youtube e no SoundCloud, ela decidiu em 2015 que já havia passado da hora de gravar um álbum. Inscreveu-se em um projeto da Red Bull em São Paulo, onde se juntou aos integrantes da banda BIKE para um registro “bem melancólico e meio minimalista.”” (leia mais)
Noisey: “A menina de 22 anos começou a compor quando tinha apenas 15, em Contagem, no interior de Minas Gerais. E ela quis exatamente fazer um resgate das suas primeiras canções, por isso o tema da adolescência se desenrola pelo disco inteiro. Mas não pense que isso faz dele um trabalho bobo. Muito pelo contrário. A Sara cresceu, teve bastante contato com arte (ela estuda Artes Visuais e começou sua residência artística no Red Bull Station, onde gravou o álbum) e conseguiu transformar todas suas inquietações juvenis em música boa.” (leia mais)
Ventre
Lançamento: Ventre (baixe | ouça)
O Globo: “O Ventre nasceu em 2012, fruto da amizade de Larissa e Gabriel, que estudaram juntos na faculdade de produção fonográfica. Depois de sentar para escrever um projeto para o Heavy Baile, do produtor Leo Justi – que nunca saiu do papel – a dupla começou a tocar. O ponto de virada foi a coragem de Gabriel, guitarrista e vocal da banda, que resolveu mostrar para Larissa e Hugo o que andava escrevendo na calada do seu quarto” (leia mais)
Monkeybuzz: “Suas referências são fáceis de enxergar e há uma diferença de complexidade e temática entre cada uma das faixas, provavelmente por terem sido compostas em fases muito diferentes das vidas dos integrantes. Isso talvez seja o que torne Ventre uma banda de identificação tão rápida com seu público. O disco passa a todo momento uma sensação confortável de que seus protagonistas estão vivendo o mesmo que todos nós, ouvindo o mesmo que nós, mas sabendo se expressar de uma forma muito mais bonita e intensa.” (leia mais)