Por ser um EP, essa repetição do assunto não é um dilema grave, talvez seja até proposital, porém é necessário ter muito cuidado para não produzir o CD com a mesma formula, pois ficaria mais notório, havendo a chance de ser cansativo antes do fim. A Clarice precisa dar uma amadurecida no estilo, tentar arranjos novos, seguir a própria dica sobre sua “monomania” e variar.
Merece um destaque a forma da Clarice falar sobre um assunto tão psicótico, como uma cena onde dois corpos estão estirados numa calçada após uma queda do oitavo andar, de uma forma feliz. Se você não prestar atenção na letra, você acha que a música é feita para um bonito relacionamento. Ela consegue dar um tom fofo para o amor desesperado e insuportável e é assustadora a quantidade de pessoas que se identificam.
Mesmo sendo seu primeiro lançamento, a carreira dela é de gente grande: composições para filmes como: Lisbela e o Prisioneiro e Apenas o Fim, além de atuações em novelas Globais e seriados na Multishow e TBS, sem contar sua participação no hype Porta dos Fundos. O EP foi produzido na Casa Byington, uma produtora independente criada em 2012 especialmente para produzir o primeiro CD dela e pode ser comprado no iTunes por R$3,99.
Eu compraria esse cd sobre uma pessoa só quando essa pessoa só pode ser Clarice Falcão. Sou apaixonado pelas palavras da mãe, pela direção do pai e agora pelas artes da filha! DNA poderoso esse! 🙂
[…] Mesmo sendo seu primeiro álbum, a carreira dela é de gente grande: composições para filmes como: Lisbela e o Prisioneiro e Apenas o Fim, além de atuações em novelas Globais e seriados na Multishow e TBS, participações no hype Porta dos Fundos, sem contar com o excelente EP lançado no fim de 2012, que o RockinPress resenhou. […]