Álbum: To Lose My Life
Artista: White Lies
Selo: Fiction Records
Lançamento: 19/01/2009
Myspace: http://www.myspace.com/whitelies
Rockometro: 7,0
Alguns blogs. Como nosso amigo Não gosto de Chico, avisou com antecedência sobre eles, mas a confirmação só veio mesmo com a lista da BBC de promessas para 2009: White Lies em segundo lugar. A banda disponibilizou em seu myspace a audição do disco desde sexta e amanhã (19/01) eles colocarão nas lojas o primeiro cd, chamado To Lose My Life e que o blog amigo coloca na roda agora!
Com temática já bem conhecida, mas muita nostalgia nas costas o cd começa com “Death”, essa era, talvez a música mais conhecida do White Lies e interessantíssima, o refrão é colante e a batida arrebatadora. Dá o caminho para o que veremos em torno do álbum: muito rock dark do fim dos anos 70 e entrando nos 80 como Joy Division e o que atualmente já mostra o Interpol, Glasvegas e The Bravery. Já o single e cargo chefe do álbum “To Lose My Life” é muito boa, mas não tão quanto se espera da banda. A temática é repetitiva, ficando a cargo das letras, bem soturnas, ser o doce que alimenta a música e nos faz digerir melhor. O vocal de Harry McVeigh e os teclados épicos e tensos de “A Place To Hide” dão um gosto ainda melhor a música. Esses teclados, que aparecem durante o álbum inteiro, dão um toque especial diferente a banda, fazendo uma ponto do New Wave da década de 80 até os dias de hoje sem perder o rumo e a inteligência.
“Fifty On Our Foreheads” é forte, densa, porém um tanto animada. Parece que a banda esconde por trás de uma bateria pesada, um caixão e uma foto de Nick Cave. No site oficial da banda você encontra para download a música “Unfinished Business”, que é uma das melhores do álbum. A cada audição da bolacha, você gosta mais, mas é ainda uma fórmula um tanto gasta, que mesmo assim não deixa de ser bem boa. Já em “E.S.T.” parece descascar um princípio de chatice no álbum, não que a faixa seja ruim, mas não tem o mesmo efeito das outras. “From The Stars” parece ser cantada como um grito de revolta em cima do túmulo de um amigo durante seu enterro. Esse início do teclado com batida no surdo e bumbo e vocal épico, tem tudo para ser uma inovação total na questão do álbum. E bem acertada. A adição de violinos e essa “cavalada” que guia a faixa é impressionante de tão boa, o refrão chega da mesma forma resumindo a bela música que é.
A tríade de encerramento da bolacha começa com “Farewell To The Fairground”, faixa que remete mais a New Wave do que ao tão associado Joy Division. Engraçado parecer que todas as faixas soam como singles certo e que iriam bem na parada de sucesso. Deve ser por isso que a banda tem tanto poder com a crítica. A penúltima é “Nothing To Give”, outro épico vocal tenso e deprimido, um lamento triste e trilha sonora de suicído certo. Emos, mantenham a distância dessa faixa. Para terminar, temos “The Price Of Love” que é ótima, mas o álbum não é bom o suficiente para se escutar a mesma fórmula 10 vezes em 44 minutos e 59 segundos.
[youtube=http://br.youtube.com/watch?v=TsALkfPAN-0]Clipe de “To Lose My Life”
Em resumo, a obra consiste em excelentes músicas em um círculo fechado dos mesmo elementos. Não existe muita inovação, mas sim excelentes idéias e bem aproveitadas. Baterias pesadas, teclado como base maior das músicas e um vocal em forma de lamento são a tônica do álbum. Colocando as comparações de lado, o álbum é muito bom, mas não dá para esquecer quem são os prepulsores desse som.
noooooooh! só porque eu ia baixar e comentar dele aqui também! não ouvi ainda! tô curioso!!!
abç
Mal recuperei o fôlego depois de “To Lose My Life…” e já tem disco novo do White Lies à vista. Previsto para janeiro de 2011, já foram executadas cinco faixas do segundo CD da banda: “Bigger Than Us”, “Holy Ghost”, “Is Love”, “Strangers” e “Street Lights”.
As músicas continuam densas e um tanto quanto sombrias, mas estão mais “cinematográficas”, por assim dizer (riffs grandiosos que se encaixariam perfeitamente em uma superprodução de Hollywood). Charles Cave, o baixista e compositor, continua se inspirando na morte para escrever, mas a temático do novo álbum é basicamente o amor. Isso talvez responda – veremos em breve se de modo satisfatório – a pergunta lançada pelo debut da banda: “Você prefere perder seu amor ou perder sua vida”… Um trecho interessante da faixa “Is Love” parece remeter a isso: “She says the only thing I’ve ever found/ that’s greater than it always sounds… is love” (algo como “Ela disse que a única coisa que eu nunca encontrei/Aquilo que é melhor do que parece… é o amor”.
Enfim, só nos resta torcer para que janeiro nos traga uma nova onda de vestes pretas em mais shows elegantes.
esperamos ansiosos aqui. to lose my life é um disco excelente, e discordo de quem diz que seja um disco para ouvir pouco. devo ter ouvido mais de cem vezes este disco, algo raro quando ouço bandas atuais da inglaterra, as quais costumam me entediar depois da primeira audição.
O título do novo – e esperado álbum – foi finalmente divulgado: “Ritual”. O lançamento será em 17 de janeiro, e o CD será precedido pela cópia digital do single “Bigger Than Us”, no dia 02 – apesar de muitos dizerem que isso é um boato, está CONFIRMADO (eu recebo via e-mail as atualizações do site oficial do White Lies e há alguns dias recebi essas informações.
Tracklist (na ordem)(as músicas em maiúsculas já tem versões ao vivo no YouTube):
IS LOVE
STRANGERS
STREETLIGHTS
BIGGER THAN US
PEACE & QUIET
HOLY GHOST
Turn the Bells
The Power & the Glory
Bad Love
Come Down
[…] aqui reproduzir fielmente o comentário do leitor Gabriel Augusto feito ainda a pouco num feito a quase dois anos atrás. Nesse honroso coment, Gabriel nos abre a cabeça sobre o novo álbum do White […]
[…] o inesquecível refrão “Let`s grow old together and die at the same time“). Em uma crítica generosa, o editor-chefe Marcos Xi comentou exatamente as qualidades e os defeitos do debut do White Lies e parece que o aguardado Ritual acaba […]