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Resenha: O Outro Rock

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Os desavisados da região da Savassi em Belo Horizonte já devem ter se acostumado a ver shows na praça. O que raramente acontecia tempos atrás, tornou-se frequente com o festival de jazz, ensaios abertos promovidos pela banda In Verso e agora (em maior escala) com o Outro Rock, festival que contou com apresentações de boa parte da safra atual da cena musical mineira.

Foram 16 apresentações e o Rock in Press marcou presença em boa parte delas no sabado. Os shows começaram com pouco mais de uma hora de atraso com a banda Cães do Cerrado. O Radiotape subiu ao palco para apresentar suas canções dançantes que evocam o clima dos Beatles e algumas bandas de indie rock atuais. Depois foi a vez do Enne mostrar serviço. E como é habitual, não fizeram feio em um repertório com uma música nova que estará no próximo disco e as antigas, além de um cover de “Stockholm Syndrome” do Muse. A chuva começou a apertar durante a apresentação do Cinza e logo após o final do show, houve uma longa paralisação. Mas tudo se resolveu para que a banda Junkie Dogs apresentasse suas canções bastante influenciadas pelo Interpol, o que não chegou a comprometer a qualidade do som.

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Lugar Comum – Enne

O show do Pelos de Cachorro foi uma das surpresas do Outro Rock. Com influências de Smashing Pumpkins, a banda foi responsável por um dos grandes momentos do festival quando tocou a faixa “Weird Fishes” do Radiohead e ganhou a o público, que passou a acompanhar aqueles cinco caras de vestido em cima do palco com mais atenção. O destaque ficou para o Dead Lovers Twisted Heart, que conseguiu animar boa parte dos presentes com suas músicas que transitam entre o indie, country, comedy, rock e pop na noite sabado. Logo depois foi a vez do Monno encerrar a primeira parte do Outro Rock.

Para aqueles que não moram na capital mineira ou ficaram com medo da chuva, a organização do Outro Rock disponibilizou um link na internet com transmissão ao vivo dos shows. A divertida Mi Simpatia ficou encarregada de interagir com os ouvintes e fazer entrevistas com membros das bandas e público em geral, que dessa vez compareceu em peso e lotou a praça da Savassi.

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Carolina Diz

E as bandas não fizeram feio. As apresentações do Aldan, Cinco Rios, Cesar Maurício, Julgamento e The Folsoms foram bastante elogiadas. O Carolina Diz fez a sua despedida dos palcos e encerrou uma longa trajetória na cena mineira. Logo após, o Transmissor subiu ao palco e fez o segundo melhor show do Outro Rock. A promissora Graveola e o Lixo Polifônico ficou responsável pelo encerramento do festival. Com influências claras de Mutantes (e algumas músicas tributo para a banda de Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias) a banda terminou o show com uma festa interminável na qual eles não sabiam se “paravam ou continuavam”, divertindo todo mundo.

A notícia boa é que a organização já começou a falar sobre a edição do ano que vem. E ao contrário do que aconteceu nessas primeiras edições, o público vai poder participar da escolha da praça que servirá de palco para uma das iniciativas mais brilhantes da cena mineira. Agora é só esperar!

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Monno + bandas do Outro Rock – Enquanto o Mundo Dorme

ps: créditos dos vídeos para The Jacqueline e Barenet

ps2: em breve fotos

1 COMENTÁRIO

  1. Tava foda demais os shows, sabado fiquei até o fim, domingo não animei muito, mas tava muito legal também!

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