Nasi explodiu o palco Santa Inês (foto por Alex Silva)
Nem Nogueira, nem Forgotten Boys e muito menos Mart´nália. A noite de 26 de setembro de 2009 foi do quase cinquentão Marcos Valadão – o nosso Nasi. Se alguém estava sob intervenção na noite, esse não era o cara da rua Paulo. Nasi esteve esplendoroso, vigoroso, um menino roqueiro que acabará de reconfirmar: caramba, eu gosto mesmo disso.
O show foi sem sombra de dúvidas o melhor do segundo dia de @bhmusicstation, que até agora, poderia facilmente ser rebatizado de ‘@bhnasifestival’.
Sucessos do Ira!, homenagens a Rauzito e até hits Titãnescos, fizeram com que quase 2.000 espertos – espertos mesmo – deixassem o chão e o planeta. Nasi do início ao fim do espetáculo foi puro rock and roll. Nosso Logan brazuca fez o povo cantar, menininhas gritarem e alguns de seus contemporâneos derramarem lágrimas.
Nasi trouxe um dos melhores shows do Festival (foto por Alex Silva)
Mais do que um show de rock, a triunfal apresentação de Nasi foi um momento intimista do público com o artista. O cara bebeu scoth com gelo, fumou cigarros de filtro amarelo e deu gritos “a lá” Cazuza no início de carreia, a propósito, o poeta foi outro homenageado da noite. Nasi e banda foram assim, surrealistas. Em dado momento parei de fotografar e comecei a tietar, não teve jeito. Gritei até a garganta gritar: “Toca Casa de Papel” porra! Ele me ouviu, mas balançou a cabeça como quem dissesse: putz, essa a gente não tirou. Quer saber, Nasi podia tocar o que quisesse, a noite foi dele, ou melhor a noite foi dos sortudos que estavam na estação Santa Inês, que de santa só ficou no nome.
Ps.: O show de Diogo foi tietagem e bons sambas-clássicos. Já Mart´nália deveria ter fumado um filtro amarelo e tomado um scoth com Nasi para ver se acordava. Forgotten Boys, I forgot.