A exatamente uma semana atrás, apareceu no myspace da Mallu uma data tão sonhada pelos seus fãs cariocas. Como promoção de divulgação de seu primeiro cd, a Motorola e a Vivo programaram esse show para essa chuvosa tarde de sábado no fabuloso palco do Morro da Urca. Com uma explendida vista, muito ar puro e bom som, a tarde tinha tudo para ser inesquecível. E foi.
A casa de shows do Morro da Urca poucos momentos antes do show
Nossa equipe chegou no momento da passagem de som, que podia ser ouvida a plenos pulmões no lado de fora, ainda com uma chuvinha irritante que obrigou os fãs a se guardarem ao canto da casa, onde havia sombrinhas e telhados que cobrissem seus rostos e seus cabelos com chapinha. Nessa passagem de som, se pode ouvir a música “Faz”, nova no repertório da pequena, e uma voz de homem que este blog sinceramente achou ser de Kadu Abecassis (guitarra) ou de Cláudio Nasci (back vocals). Achou.
Após aguardar mais um pouco com a maravilhosa companhia da paisagem da Cidade Maravilhosa, a casa é aberta ao grande (não tão grande assim) público. Pulseiras laranjas definiam as entradas para o palco, a Vip era de um dourado brilhoso que chegava a assustar tamanha facilidade de se vê-la, e por sua vez, existia uma pulseira verde, que esse blog tratou de arrumar para estar na “Front Stage” que ficava bem em frente ao palco, uma área separada destinada a quem conseguisse cantar uma parte de uma música da cantora. A pulseira do blog veio em mãos e sem pedir através de uma bela moça simpática que trouxe até mim.
As pulseiras, a palheta dada a um fã e o autógrafo da pequena
Com o Blog devidamente em frente ao ponto onde a pequena notável do folk brasileiro se encontraria em poucos minutos, recebe a informação que o show começaria em 2 minutos. A casa se encontrava radicalmente vazia, o que não faltava eram locais para se andar e muita conversa rolou durante o show.
Com vestidinho leve, muita simpatia e dificuldade de encontrar seu dedal para tocar seu banjo, Mallu entra em cena. A casa grita seu nome e o rock de “You Know You’ve Got”, com a voz visivelmente em ótima forma, Mallu cativa o público com sua alegria juvenil, uma iniciante e já profissional em fazer o público aplaudir. Em si, foi nisso que o público mais fez, aplaudir. Parece que as pessoas não conheciam as músicas e não cantaram quase nenhuma do repertório escolido para a apresentação, pouco dava para ouvir do público se dando no espetáculo, somente as palmas ao fim de cada música.
Mallu Magalhães ao vivo no morro da Urca
Com o desenrrolar do show, uma surpresa veio de ótimo agrado: Mallu chama um carioca para fazer uma participação… Um tal de Marcelo… Marcelo Camelo. Foi aí que o público começou a cantar de verdade, logo, a música Janta foi iniciada. A música, que é uma composição de Marcelo e Mallu e entrou no cd solo do ex-Los Hermanos, virou um hit indie-brasileiro. Era visível a cumplicidade entre os dois músicos no palco, Camelo só olhava para o violão e para Mallu, somente cantava olhando para ela, talvez por isso, o namoro foi finalmente assumido hoje, logo após o show. (Mallu tem 16 anos e Camelo tem 30)
A música mais cantada, surpreenda-se, foi Morena. Sucesso do disco 4 da antiga banda de Camelo, seguiu o repertório após Janta. O público cantou em uníssono, contrastando com o show de público calado, apático e no mínimo sem o brilho comovente que se vê nas apresentações da teenager, a própria Mallu, que falou em entrevista para o Rock In Press, achou a plateia meio “hostil”.
Mallu e seu novo namorado, Marcelo Camelo
A casa também mostrou problemas com o som, ora a microfonia quase deixa a pequena surda, ora alguns instrumentos falhavam, como o banjo que não quis funcionar em “Don’t You Look Back”. Ainda teve Mallu errando o tom e pedindo para voltar a música em “The Been in The Grass”, música inédita tocada no teclado pela nossa baixinha em substituição ao tecladista André Lima, mas conhecido como Ovelha, que passa a ocupar um violão negro.
O visual do show é um caso a parte, assim como foi na apresentação do Planeta Terra, as vestimentas estavam bem anos 70, com excessão de Ovelha, que estava mais “anos 2000”. Destaque para Kadu, com óculos e roupas que em alguns momentos, chegava a lembrar o guitarrista Omar Rodriguez-Lopes, da banda The Mars Volta. Outro destaque vai para o Jorge Moreira, baterista, que usava um casaco com a capa do cd, óculos e uma boina bem estilosa. O palco ainda tinha um grande painel atrás dos músicos que mostrava propagandas da Vivo e da Motorola e mais desenhos e nuvens, como vocês podem ver nas fotos.
Kadu Abecassis
Além da surpresa de Camelo, ainda um fã pediu a música “Girasóis”, prontamente tocada pela dupla Kadu e Mallu, a canção, que é de composição de Kadu, além de muito bela, presentiou o fã que a pediu com uma paleta, data pelas próprias mãos de Kadu. Acho justo. Ainda teve um encerramento com um cover inédito que sinceramente esse blog não conseguiu identificar qual seria, mas que promete averiguar e mostrar aos nossos leitores.
Por fim, foram belos momentos, que poderiam ter sido melhores se a casa estive cheia e o próprio público conhecesse as músicas da pequena, mas nem por isso deixou de ser envolvente e até dançante, vide as músicas finais.
Veja as fotos do show no Flickr do blog!
Confira aqui as peripécias que enfrentamos para chegar lá e como foi!
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Es el tratamiento más conocido y el más conservador.
O local onde o encontro desses dois sinais ocorre é na medula, no centro da coluna vertebral, porém, a comunicação feita por esses nervos ainda entra em contato com o cérebro, ligando a função erétil a emoções e memórias.