Toda a massa curtindo o show (foto por Alex Silva)
Osvaldo Lenine Macedo Pimentel é o nome desse grande músico brasileiro, considerado por muitos como o mais completo do atual cenário brasileiro; além de músico, é cantor, compositor, arranjador e produtor. Tem 9 discos de estúdio, e várias participações em outros discos. Suas músicas foram regravadas por grandes artistas, e viraram trilha-sonora de novelas da Globo. Seu som, definido por outros e confirmado por ele, é uma “música que agrega manifestações musicais brasileiras e de outros cantos do mundo, sons que não se encaixam em um único gênero e desconhecem limites”.
À 00:40, depois de um atraso que certamente só deixou o público mais ansioso, entrou no palco o pernambucano Lenine e sua banda. Muito ovacionado, o cantor se mostrou receptivo e simpático com os ouvintes, e abriu o show com “Martelo Bigorna”. Os fãs não fizeram feio e cantaram junto, dançaram com o cantor em “Magra”, e continuaram a cantar forte o refrão da inesperada “Jack Soul Brasileiro”, do disco Na Pressão.
Lenine cantou seus grandes sucessos (foto Alex Silva)
Sou uma grande fã de Lenine, e essa foi a primeira vez que pude conferir seu trabalho ao vivo. Impressionou a mim, e a todos os presentes, o entrosamento com sua banda, assim como sua animação e presença no palco, literalmente se entregando às canções e contagiando com sua animação.
O setlist foi marcado pelo seu último disco, de 2008, Labiata, mas também não fez feio para quem foi conferir as músicas antigas. “Lá e Lô”, “Acredite ou Não” e “Alzira e a Torre” são alguns exemplos. “Nem o Sol, Nem a Lua, Nem Eu” deixou os fãs arrepiados, e “A Lavadeira do Rio” e “Do It” fizeram todos pularem. “Hoje Eu Quero Sair Só” foi sem dúvida a música mais cantada, e definitivamente a mais surpreendente. Destaques para a incrível “O Céu é Muito”, do Labiata, forte, pesada e marcante, e “A Rede”, em que o pernambucano encaixou “Para Lennon e McCartney”, sucesso do Clube da Esquina, e “Tempos Modernos” do Lulu Santos.
Lenine cantou e encantou os mineiros (foto por Alex Silva)
Por essas e outras, como essa apresentação no BH Music Station, que podemos confirmar qualquer definição ao som do músico. Seja pelo poder da bateria e percussão de Pantico Rocha, pelos acordes do baixista Guila, ou pela criatividade do guitarrista JR Tostoi, que também comanda os samplers – que fazem total diferença nas músicas –, Lenine marcou presença no primeiro dia e fez com que se confirmasse que, mais uma vez, a produção do evento não errou na escolha das bandas.
Por Flávia Andrade
Observações por 2tdias:
Ps: Ouvir “O Céu é Muito” ao vivo é uma das coisas mais fodas que se tem para fazer no show Lenine.
Ps2: Ouvir e cantar junto “Hoje eu Quero Sair Só” supera o item anterior.
Ps3: Um show do Lenine por si só, supera os dois itens anteriores.
Ps4: Lenine, brilhou muito no Music Station
foi lindo, liiiindo! 1 show do Lenine por mês bastaria pra eu viver
Lenine é um dos nomes mais fortes da música nacional. Independente de tocar rock ou não, ele tem uma pegada fora de série e faz a diferença. Gosto demais mesmo! E é dos poucos artistas nacionais que estão no top do meu last.fm!
só eu que não vi…
qria ssaber um site p ver as ftos
O nosso. haha, só não foram publicadas ainda. Serão? haha
[…] e produz música nas estações de três da capital mineira. Atrações: Vanguart, Macaco Bong, Lenine, Cordel do Fogo Encantado, Nasi, Forgotten Boys, Mart’nalia, Funk Como Le Gusta e Zeca […]