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Resenha: A Divina Mistura do Inferno

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Álbum: Deus e o Diabo no Liquidificador

Artista: Cérebro Eletrônico

Lançamento: 11/10/2010

Selo: Independente

Ouça: No site

Rockometro: 7,5

O que vocês acham que resultaria se colocassem Deus e o Diabo no liquidificador? Para os religiosos talvez o apocalipse, mas na realidade, essa mistura resultou um dos melhores álbuns indie do ano. Deus e O Diabo no Liqüidificador é o terceiro álbum da banda paulistana Cérebro Eletrônico, lançado esse ano, regado de pop/rock e ska (e até algo que lembra músicas da Xuxa), com letras engraçadas, que fazem refletir e contam histórias , sem duvida alguma esse é o melhor álbum da banda.

Essa nova bolacha demonstra um evolução técnica expressiva, com belíssimos riffs e batidas. O álbum começa com a divertida “Decência”, que fará com que muitas pessoas se identifiquem com a letra viciante – a verdadeira trilha sonora dos domingos pós-balada. Em seguida a faixa “Cama”, single disponível no site gratuitamente para divulgação do álbum, em um estilo menos pop e mais arrastada, uma escolha complicada para primeiro single, já que existem outras bem melhores no álbum.

Depois “O Fabuloso Destino do Chapeleiro Louco”, parece uma mistura insana de Mamonas Assassinas com uma letra totalmente non-sense, com uma pegada de synth pop que faz com que a música se torne a mais divertida do álbum. Logo após a canção mais avassaladora do álbum, “Os Dados Estão Lançados”, com um refrão hyper inteligente e altamente colante, mostrando uma música calma (sem riffs de guitarra ou pesadas baterias), mas adorável. “Garota Estereotipo”, “220V” e “Sóbrio Só” falam sobre amor de uma
maneira bem roqueira e divertida, bem animadas, para se dançar e cantar no chuveiro.

Mas como nada é perfeito, este álbum também não foge da regra. As músicas “Desestabelecerei”, “Desquite” e “Realejo em Dó” são canções repetitivas, com letras que chegam a ser chatas, e batidas praticamente iguais que acredito não agradar o publico. E por último com uma batida lenta e belissima, uma letra genial, temos o single com mesmo nome do album, “Deus e o Diabo no Liquidicador”, também uma dos melhores singles do album.

Um álbum com alguns defeitos sim, mas que no geral, bem agradável, para se curtir só(sobrio ou não) ou acompanhado, pra quem curte ou gênero ou só quer curtir um pouco.

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