O que o Raimundos fez foi um show de uma banda que já conhecia muito bem seu público e como dominar um palco. De longe, os mais pesados do festival e também os mais descontraídos, a banda de Brasília brincou e zoou com os presentes sem se preocupar com horário.
Enfileirando hits e clássicos b de seu repertório de 20 anos, a banda promoveu uma verdadeira celebração musical no Palco Skol, em meio a um sol mortalmente destruidor. O próprio Digão pediu uma mangueira para molhar o público e diversas vezes jogou garrafas pelo ar, prontamente distribuídas por quem conseguia pegar no ar.
A cada momento que Digão pedia algo era prontamente atendido, desde gritinhos, pulos, rodas de pogo e qualquer tipo de ação que fez o show do quarteto explodir. Até nas músicas novas, como “Cantigas de Roda”, agitaram o público ensandecido presente para o show. A curta apresentação terminou aos pedidos de “mais um”, após uma execução catartica de “Eu Quero Ver o Oco”, um dos imortais clássicos da banda.
Digão, já há muitos anos a vontade na posição de frontman da banda parecia fácil com um João Gordo mais pop e sorridente. Acostumados a destaque, o horário não fez jus a história e o poder da banda ao vivo, mas permitiu aos fãs assistirem de perto a apresentação do grupo.
