Após dois anos gestando “Praia Vermelha” Pequeno Céu apresenta um disco com narrativa própria, nuances nada óbvias e revela seu amadurecimento. As doze faixas do álbum soam como uma única música. Indo de encontros matinais (em “Pão na Chapa”, a faixa faz referência ao criador do riff inicial, o ex-integrante da banda, Rafael Figueiredo) até a exaltação da beleza feminina (em “Jenny Lee” faixa que leva o nome da baixista de Warpaint).
Com nomes inusitados “Praia Vermelha” leva o seu ouvinte a encarar o material apresentado com atenção. Os metais e os solos de guitarra são uma marca muito forte dentro do disco.
A presença de Toninho Horta dá um tom ainda mais especial. Como contou Bernardo Bauer, em entrevista ao Monkeybuzz, “O último a gravar foi o Toninho Horta, ele chegou lá, plugou a guitarra, ouviu a música umas três vezes e já saiu mandando brasa, o cara não tá no patamar que ele tá à toa, ele conhece demais, e quando eu ouvi o solo que ele faz na introdução de Paquistã percebi claramente o tanto que eu ainda tenho que estudar pra falar que sou guitarrista. Foi um sonho realizado ter o Toninho tocando com a gente.”
A álbum conta ainda com Lucas Freitas (sax barítono) e o Henrique Staino (sax alto e soprano). A banda é formada por Bernardo Bauer (baixo), Ciro Trevisan (bateria), Matheus Rocha (guitarra e metalofone), Manuel Horta (guitarra) e Renato Moura (percussão).
O disco foi gravado e mixado por Ygor Rajão (ex-integrante do Graveola e Fusile) e masterizado por Fernando Sanches no estúdio El Rocha, em São Paulo. É um lançamento do selo Quente, o coletivo mineiro que atuam com foco na música e em ações conceituais.
À medida que os períodos entre elas tornam-se menores, maior é a gravidade do quadro, sendo importante deixar a vergonha de lado e procurar ajuda de um especialista, como o urologista ou o andrologista.