Os Melhores e Piores de Abril
Após a definição dos campeões pelo Brasil e a Virada Cultural paulista viemos cumprir o prometido e mostrar aos nossos queridos leitores a listinha dos melhores e piores de Abril, como já vamos fazendo desde o início do ano. Como sempre, uma surpresinha esse mês, e lhes adianto que não teve nenhum álbum MUITO foda, mas sim, álbuns muito bons. Acompanhe:
Menção honrosa:
Melhor Clipe
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=bJkymylTNU4]
Matt & Kim – Lessons Learned
A música nem é lá assim tão legal, mas o clipe é tão simples e genial que me deixa intrigado se realmente é real ou não. Vejam o final dele, coloca tudo em jogo, se realmente aconteceu aquilo ou não, sendo que a contra ponto você vê crianças na rua. A dupla já falou que foi real a filmagem, mas tirem vocês mesmos a sua conclusão.
Melhor Música
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=5EI9caS6Lys]
Moby – Shot in the Back of the Head
Música simplesmente viciante e ainda me fez abrir a cabeça para o som que Moby faz. Antes, eu tinha um certo receio de ouvir as músicas de Moby, mas depois dessa e do excelente vídeo, já não há dúvidas que toda a fama e pioneirimos que seu nome carrega não são em vão.
Todas as posições podem mudar, houve muita indecisão na hora de escolher a ordem. Sem mais delongas, os 5 Melhores, o pior álbum e ainda, a maior decepção de abril foram:
5° Lugar
Tinted Windows – Tinted Windows
Quando foram saindo as primeiras músicas, eu fui odiando do fundo da minha alma o trabalho que tem James Iha (ex-Smashing Pumpkins) e um Hanson qualquer no meio. A merda é que essa porra é extremamente viciante, e você acaba escutando inúmeras vezes. Ainda bem que é do tipo que se enjoa rápido e daqui a pouco me livro desse estigma!
4° Lugar
Passion Pit – Manners
Estava ouvindo um burburinho pela cena indie sobre esse álbum. Muito falaram muito bem do ep de estreia da banda e que esse álbum seria o primeiro com uma grande gravadora. Me surpreendeu muito. Bastante dançante e viciante, é exatamente o estilo que não gosto, porém com toda a pitada inglesa que estoura nas pistas brasileiras.
3° Lugar
El Grupo Nuevo de Omar Rodriguez-Lopez – Cryptomnesia
Esse ocuparia fácil a primeira posição, mas não posso deixar meu gosto pessoal atravessar o nosso conteúdo jornalistico. Uma excelente super-banda com as duas cabeças do The Mars Volta e, arrisco dizer, o melhor baterista do mundo: Zach Hill. Com certeza, esse é o trabalho mais experimental de cada integrante e de uma qualidade inigualável, espero que a banda continue.
2° Lugar
Fastball – Little White Lies
Qual o 2tdias me falou qual era a banda, e ainda feliz disse que o álbum era bom, eu não levei muito a sério. Mas foi só eu baixar para descobrir perolas como o Rockzão “White Noise” e a própria “Little White Lies”. Ah, e para quem não se lembra, assista o clipe de “The Way“, o primeiro sucesso deles a mais de 10 anos, direto do túnel do tempo!
1° Lugar
Jason Lytle – Your Truly, The Commuter
Para quem ainda não sabe, Jason Lytle era a cabeça pensante nos loucos caras do Grandaddy. Banda que tirava um som único dos instrumentos mais baratos ou mesmo achados no lixo. Agora, Jason manda sua bolacha solo invocando um pouco da sonoridade de sua antiga banda mais uma pitada de folk e outras coisas só acrescentam nessa empreitada que foi a mais escutada por mim esse mês. Discasso. Ouçam “Brand New Sun” e me digam se vale ou não.
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Decepção do Mês
Caetano Veloso – Zii & Zie
Nós já falamos desse álbum aqui, e realmente é inquestionável a decepção que ele causa aos ouvidos alheios. Novamente sobre o rótulo rock, esse segundo trabalho na área feito por Caetano é só um engana trouxa, tamanha a sua influência do samba e da vivência do baiano em terras cariocas. Vamos ver até onde essa banda vai, se é que mais algum caminho irá dar.
Pior Álbum
Gallows – Grey Britain
O álbum passaria longe de ser o pior do mês, pelo contrário, eu gostei. Mas numa atitude no mínimo abominável, o baixista da banda disse na imprensa que foi a um matadouro gravar o som ao vivo de um porco morrendo para inserir no álbum. Só aí já era um bom motivo para causar minha revolta, mesmo que o porco já estivesse destindo à morte. Porém, no dia seguinte, num passe de mágica, o álbum vazou, e dois dias mais tarde, o vocalista veio a público dizer que na verdade era uma brincadeira e a gravação havia sido baixada na internet. Não tenho cara de otário e digo: O som do porquinho é horrorizante, está na penúltima faixa. Não escuto mais esse álbum, por isso que é ruim, não dá para escutar mais de uma vez. Ridícula situação.
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