Os Melhores e os Piores de Março

Marcos Xi

6 abr 2009

Bem amigos do Rock in Press, voltamos em definivo aqui nos melhores e piores do mês de março!(?) Este mês foi definitivamente muito proveitoso para a música mundial, com excelentes lançamentos e nenhuma dúvida na hora de formar os melhores. Só é uma pena ter que deixar de fora o excelente álbum das Au Revoir Simone e do Pet Shop Boys, que deu lugar a uma grande surpresa…

Menção honrosa:

Melhor Clipe

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Bloc Party – Signs (Armand Van Helden Remix)

O Bloc Party está em baixa com o público brasileiro, mas mesmo assim figura entre os melhores, com o incrível e muito criativo vídeo de “Signs”, remixado por Armand Van Helden. Eu só não queria ser um dos atores que participam do clipe…

Melhor Música

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=um5lZWUtYEQ]

Placebo – Battle For The Sun

Com a banda reformada, idéia e álbum prontos, o Placebo lançou a música “Battle For The Sun” sobre os olhares e ouvidos de milhões de seguidores mundiais para saber o que Brian Molko estava aprontando. Tá aí o resultado.

Sem mais delongas, os 5 Melhores, o pior álbum e ainda, a maior decepção de março foram:

5° Lugar

Luisa Mandou Um Beijo – S/T

O quê? você está estranhando uma banda brasileira aqui? Ainda sendo Indie? Nada disso meus amigos, seu blog é democrático e verdadeiro. Tá aí, um candidato a melhor álbum brasileiro do ano. Sem dúvidas surpreendente, como falamos nesta resenha do blog aqui. Você pode baixar o segundo álbum do Luisa Mandou um Beijo de graça no site oficial da banda.

P.S. Daqui pra baixo, as posições são momentâneas, podendo mudar a qualquer instante!

4° Lugar

Silversun Pickups – Swoon

Para o público mais alternativo, esse era um dos álbuns mais aguardados do ano. Uma bolacha de qualidade, ainda que infelizmente peque por ter retirado as viagens sonoras apresentadas em seu antecessor, o álbum Carnavas de 2006. Mas mesmo assim, é um álbum excelente. Fãs ‘órfãos’ de Smashing Pumpkins, ouçam!

3° Lugar

Pj Harvey & John Parish – A Woman A Man Walked By

Superação e evolução. É dessa forma que eu defino o trabalho em conjunto de Pj Harvey e John Parish. O álbum é de uma magnitude inquestionável, porém curtinho. O primeiro single, “Black Hearted Love”, é simplesmente viciante! A empreitada é uma junção de experimentalismo, rock e muitas outras vertentes, que compõem essa esplendorosa obra-prima de Pj Harvey.

2° Lugar

The Decemberists – The Hazards of Love

Uns acharam chato e repetitivo e outros viram a real beleza. Eu estou no segundo grupo. Sim, não é um álbum fácil de se entender, mas é tão belo quanto a posição merecida que ocupa. Ou vai me dizer que a música “The Rake’s Song” não é incrível? Ou a própria “The Hazards Of Love 1“? Escute bem a bolacha e me dê a sua opinião.

1° Lugar

Metric – Fantasies

Sem dúvida, o melhor álbum da banda. Foi a junção perfeita do que há de melhor no segundo e mais rockeiro álbum da banda (Old World Underground, Where Are You Now?), com o terceiro e mais eletrônico (Live It Out), trazendo assim a sonoridade perfeita que encontramos nas 10 faixas desse discão. Uma pena que o público do Parque do Ibiratuera, no ano passado, não tenha nem se movido quando Emily Haines tocou “Stadium Love” para os paulistas, no festival Motomix.

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Decepção do Mês

Doves – Kingdom of Rust

Eu fiz mó propaganda aqui sobre a banda, falei bem, anunciei cada notícia nova e eles me vêem com esse medíocre álbum? Bem, não é ruim, mas é um conjunto de música medianas e sem muita expressão. Aquele assunto que o som ia ter pitadas de eletrônico era papo furado, só ficou com a boa faixa de abertura, “Jetstream”. De resto, até o primeiro single, “Kingdom of Rust” é abaixo do nível e só essas duas músicas citadas salvam. Decepção total.

Pior Álbum

Paralamas do Sucesso – Brasil a fora

Vou confessar. Me deu ódio ouvir a voz de Hebert Viana cantando a bizonha faixa tema do álbum. E vejam, uma banda com tanto anos de estrada e história pra contar faz um disco desses? Até a faixa onde Zé Ramalho dá as caras começa boa, mas depois de repetir 4 VEZES a mesma coisa, você se cansa. É uma verdadeira tortura ouvir esse álbum e essa irregularidade já vem desde o antecessor dessa bolacha, chamado Hoje. Então Paralamas, chega né?