Os Melhores Álbuns Brasileiros de 2010
Depois de uma longa espera e uma longa apuração, finalmente chegamos as nossas listas de melhores do ano. Reunimos toda a equipe que participou durante o ano para dar seu veredicto e decidimos também dar foco ao produto brasileiro, dedicando mais listas para as bandas nacionais. Aqui seguem os 50 melhores discos brasileiros por toda a equipe do site. Na boa? Dava para fazer fácil uma lista de 60, 70, ou até 75 melhores álbuns, mas ficou extenso demais. Isso só prova a qualidade das bandas que temos atualmente em nosso país.
OBS. Todos os links para download estão linkados em sites de terceiros. Se você é uma banda/gravadora e não gostou do link aqui, reclame com o site que o disponibilizou e não conosco. Nós não recolocaremos links que tenham quebrado.
50 ~ 41
50. Labirinto – Anatema (download)
49. Luisa Maita – Lero-Lero (download)
48. Some Community – RinoRino EP (download)
47. Messias – Escrever-Me, Envelhecer-Me, Esquecer-Me (download)
46. Herod Layne – Absentia (download)
45. Jair Naves – Araguari EP (download)
44. Single Parents – Could You Explain? (download)
43. Giancarlo Rufatto – Machismo (download)
42. M. Takara 3 – Sobre Todas e Qualquer Coisa (download)
41. Do Amor – Do Amor (download)
40 ~ 31
40. Lucy And The Popsonics – Fred Astaire (download) (resenha)
39. Camarones Orquestra Guitarrística – Camarones Orquestra Guitarrística (download) (resenha)
38. Maquinado – Mundialmente Anônimo (download) (resenha)
37. Loomer – Coward Soul EP (download) (resenha)
36. Vespas Mandarinas – Da Doo Ron Ron (download) (resenha)
35. Guizado – Cavalera (download) (resenha)
34. Pata de Elefante – Na Cidade (download) (resenha)
33. This Lonely Crowd – EPhemeris EP (download) (resenha)
32. Silvia Machete – Extravaganza (download) (resenha)
31. Dead Lover’s Twisted Heart – DLTH (download) (resenha)
30 ~21
30. The Midnight Sisters – Whatever Happened To Jackie Faye (download) (resenha)
Esse já chegaram com força, lançando clipe, cd produzido por Chuck Hipólitho e não fizeram feio. Capricharam até na arte. Uma banda com um grande futuro pela frente.
29. Oito Mãos – Vejo Cores Nas Coisas (download) (resenha)
Uma das grandes novidades do ano, os campinenses do Oito Mãos gravaram seu álbum em casa e surpreenderam com canções como “Alguém” e “Quando Eu For Pro Mar”.
28. Love Bazukas – EP (download) (resenha)
A união de duas forças do rock não poderia ter deixado outro gosto se não o de quero mais. Somente quatro músicas que valem a pena para qualquer momento do dia.
27. Nevilton – Pressuposto (download) (resenha)
2010 foi o grande ano da banda de Nevilton de Alencar. Prêmios, turnês com todos os dias quase lotados e muita visão e respeito. Para o próximo ano, é prometido um álbum de inéditas.
26. Santa Maria da Feira – Santa Maria da Feira (download) (resenha)
Uma das apostas para 2010 do nosso site correspondeu muito bem as espectativas. Um disco com belas canções e ótimos clipes para coroar bem o início do grupo.
25. Karina Buhr – Eu Menti Pra Você (download) (resenha)
Muito bem acompanhada, Karina começa seus passos solo com um grande disco e bastante atitude. Vale destacar também suas elogiadas apresentações ao vivo.
24. Juliana R. – Juliana R. (download) (entrevista)
Demorou bastante, mas finalmente o primeiro disco da Juliana R. surgiu. Singelo, simples e aconchegante, é um perfeito disco para fim de tarde e apreciar o por do sol.
23. Lê Almeida – Mono Maçã (download) (release)
Cultuado homem das guitarras cortantes da baixada Fluminense, Lê lançou o sucessor do incrível Levi esse ano sob os cuidados de seu próprio selo e da sempre presente Midsummer Madness.
22. Jennifer Lo-Fi – Summer Session EP (download) (entrevista)
Lançado pela casa, Summer Session mostra um som mais inteligente e direto dos paulistas, se desvencilhando do pop e post-rock e caindo fundo no experimental e alternativo.
21. Nina Becker – Azul/Vermelho (download) (resenha)
Nina demorou um bocado para soltar seu primeiro petardo, mas quando veio, trouxe logo em versão dupla. São dois belos discos com canções realmente lindas e singelas.
20 ~ 11
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20. Walverdes – Breakdance Um rock como deve ser feito. O disco de retorno do Walverdes demorou para ganhar vida, mas é, sem dúvida, a bolacha mais coesa e consistente do grupo. Destaque para a fervorosa “Cérebro Embrião”. Uma banda quase infinita. |
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19. Lestics – Aos Abutres Um pouco de rock, um punhado de folk e um pedaço de pop, tudo junto numa mesma mistura fina. Os Lestics crescem rápido e em 3 anos fazem seu quarto lançamento, tornando-se uma máquina de fazer música sem data para parar. |
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18. Team.Radio – White Tokyo EP “Música hipnotizante feita com a alma. O Team.Radio é mais um inesperado fruto de terras pernambucanas, onde a nova tônica musical vem de leves acordes da guitarra e música sentimental…” Ano que vem, sai o Summertime EP e estréia da nova integrante. |
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17. Nantes – Alvorada A maior empreitada do selo RockinPress alcançou a marca de um dos melhores lançamentos nordestinos do ano. Matérias em diversos outros sites comprovam a qualidade do material e o sucesso que Alvorada tem tido. Belo disco para ser bastante lembrado. |
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16. Fino Coletivo – Copacabana O Fino Coletivo é um grupo de som esperto e animado meio alagoano e meio carioca. O segundo álbum da banda, Copacabana, além de ser muito bonito e redondo, tem proporcionado ótimos shows nas noites do país. Fora o timaço de músicos que assina as canções. |
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15. Dorgas – Verdeja Music EP A primeira vista, é complicado levar uma banda chamada Dorgas a sério, ainda mais se olharmos os nomes das músicas. Mas no boca-boca o grupo foi ganhando espaço e nome, até chegar e fazer um disputado show de estréia mês passado. Uma das grandes promessas de 2011. |
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14. Violins – Greve das Navalhas Greve das Navalhas foi o álbum que marcou o retorno do Violins ao cenário nacional e mais uma bolacha de pegada forte e direta do grupo. Não acredito que deva demorar muito para termos um novo registro de inéditas desta banda que já faz parte da história do indie brazuca. |
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13. Pato Fu – Música de Brinquedo De volta aos lançamentos após uma pequena parada para projetos paralelos, o Pato Fu lançou um disco família, repleto de covers e crianças cantando alegremente hits de quando ainda nem eram nascidos. Bem bonito e certeiro e poderia ganhar continuação. |
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12. Apanhador Só – Apanhador Só Confesso que achei que o álbum estaria em posições mais acima, como em minha lista pessoal. Uma coleção de canções bem arranjadas e com letras muito interessantes, além de uma arte gráfica espantosa. Destaque para “Maria Augusta” e “Pouco Importa”. |
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11. Sabonetes – Sabonetes Outra banda que deu um gigante passo na caminhada rock esse ano, os Sabonetes estão agora relançando o seu álbum por uma grande gravadora. O disco realmente vale a pena, com destaque para a ótima “Hotel”, último lançamento em vídeo da banda. |
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10 ~1
10. A Banda de Joseph Tourton – A Banda de Joseph Tourton
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A prova da ascenção das bandas instrumentais pelo país está aqui. Com esse grande disco nas mãos, cheio de participações pra lá de especiais (metais do Móveis Coloniais de Acajú, Víctor Araújo), a Jouseph Tourton estreia sublime e espontânea num cenário que ainda está se desenhando. Destaque para a primazia dos arranjos e variedade de estilos e instrumentos.
9. Rosie And Me – Bird and Whale EP
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Uma das bolachas com maior expectativa não decepcionou e fez valer. Rosie and Me é modelo para exportação, produto que vai além do que o brasileiro pode segurar e logo estará em turnês lá fora, começando pelo SXSW2011, onde já estão confirmados. Ainda não se pode esquecer que agora a banda está embaixo das asas da Curve Music e isso também deverá fortalecer o nome da banda na Europa.
8. Thiago Pethit – Berlim, Texas
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Depois de um single e um ep elogiadíssimo que lhe abriu espaço para abrir diversos shows internacionais, não deve ter sido tão difícil para Thiago lançar um álbum que alcança-se tamanha posição, pois talento é o que lhe sobra. O álbum é uma grande coletânea de belas e simples canções, onde pequenos detalhes de arranjo ou voz é que dão o charme especial em cada gravação.
7. Cérebro Eletrônico – Deus e o Diabo no Liquidificador
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Celebrado lançamento, os paulistas se superaram e lançaram sua melhor obra. Um disco sincero, com letras sem medo e inteligentes, fazendo um meio termo entre a mpb e o rock. As participações de Tulipa Ruiz e Hélio Flanders também agregaram grandes detalhes nas canções, fora outros já pré clássicos como “Decência”, “Cama” e “Os dados estão jogados”. Grande disco.
6. Garotas Suecas – Escaldante Banda
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O tão esperado álbum de estréia do Garotas Suecas primeiro ocorreu lá fora, graças ao prestigio e fãs que a banda já acumula principalmente nos EUA, para só depois dominar o nosso país, em concorridos shows energéticos. O disco parece explorar os músicos ao máximo, usando de arranjos muito bem elaborados e letras de raro gosto para hipnotizar os ouvintes. Vários destaques na tracklist.
5. Superguidis – Superguidis
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Uma das coisas mais legais sobre o terceiro álbum do Superguidis é o amadurecimento que a banda parece fazer questão de mostrar. Arranjos mais bem definitos, letras melhor encaixadas e trabalhadas, além da impecável e decisiva produção de Philippe Seabra, da Plebe Rude. A nata do bolo é definitivamente “Não Fosse o Bom Humor”, uma das melhores músicas do ano e a melhor que o grupo já criou.
4. Holger – Sunga
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Apesar da rápida mudança de estilo, trocando o indie alternativo por uma festiva mistura de ritmos, Sunga melhora a cada audição. É como se descobríssemos um detalhezinho ou algo que nos ponha para dançar cada vez que apertamos o play. Um som também do tipo exportação, com as já clássicas “Let’em Shine Bellow” e “Beaver”, além de muitas outras que com o tempo vão sendo redescorbertas.
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Doce e divertido, a estréia de Tulipa mais parece ser de alguém com anos de estrada e muito talento na voz. Um álbum quase que irretocável, cheio de requinte e detalhes – principalmente vocais – pouco ou nunca explorado na música brasileira. Tulipa transcende as cantoras mais-do- mesmo que tem protado nas FMs do país e nos deixa com um leque de singles maravilhosos e hipnotizantes.
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Feito Pra Acabar acabou se tornando uma contradição, já que por muitas vezes o repeat não o deixa terminar. O disco de estréia do multi-instrumentista é estéticamente desenhado para surpreender e apaixonar. Mesmo canções já gravadas por seus parceiros de criação ganharam um ar novo, tornando a bolacha única, para deleite de quem tem bom gosto. Só não foi disco do ano por muito pouco.
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Amigo do Tempo é mais que uma superação e mudança de estado do grupo, é a resposta e amadurecimento de uma banda que vem surpreendendo a cada álbum, agregando novos fãs e novos rótulos na sua música sempre indefinida. As letras parecem fazer mais sentido, estando dentro de um contexto mais fixo e condizente com a melodia. O instrumental conseguiu superar os outros álbuns, investido em batidas diferentes e efeitos na bateria; o teclado passa a fazer o papel de vários e assume inclusive os momentos que deveriam ser os metais; e a utilização de duas guitarras abre caminho para se trabalhar melhor nos detalhes e travar até duelos entre os instrumentos em certos momentos. Resumir essa obra é uma arte complicada, não tanto quanto entender o que o álbum quer nos passar: Amigo do Tempo é o melhor disco do ano.