Quando a lista de 100 melhores discos foi finalizada, logo imaginei que muita gente irá reclamar a falta de um cd ou outro. Num ano com mais de 500 álbuns brasileiros lançados, fazer uma listinha de 100 melhores é pouco e singelo, tamanha a ascensão que a música brasileira passa. A real, é que pelo menos mais de uma dezenas desses álbuns poderiam ser melhores do ano há dois, 3 anos atrás ou a frente. 2011 nos presenteou com bastante qualidade e surpresas e aqui estão todas elas, numeradas e bem servidas para você:
100 ~ 76100. Bonifrate – Um Futuro Inteiro |
75 ~5175. Sobre a Máquina – Areia |
50 ~41
50. Lenine – Chão (ouça)
49. Kalouv – Sky Swimmer (baixe)
48. Bela Infanta – Às vezes os pássaros não voam pro mesmo lado no inverno (baixe)
47. Passo Torto – Passo Torto (baixe)
46. Luiza Brina – A Toada Vem É Pelo Vento (baixe)
45. Lise – Qualquer Frágil Fio de Fantasia (baixe)
44. Macaco Bong – Verdinho e Verdão (baixe)
43. Domenico Lancellotti – Cine Privê (ouça)
42. Gloom – Gloom (ouça)
41. Lê Almeida – Mono Maçã (baixe)
40 ~31
40. Karina Buhr – Longe de Onde (baixe)
39. Me & The Plant – The Romantic Journeys of Pollen (baixe)
38. Humanish – Humanish (baixe)
37. Jennifer Lo-Fi – Noia (ouça)
36. Phillip Long – Man on a Tightrope (baixe)
35. Gal Costa – Recanto (ouça)
34. On No On – Polyamory (baixe)
33. The Tape Disaster – Realidade Aumentada (baixe)
32. Calistoga – Time and Understanding (baixe)
31. Lautmusik – Lost In The Tropics (baixe)
30 ~21
30. Phillip Nutt – From Heart (preview)
Promissor jovem paulista que colocou seus sentimentos para fora e gravou a todo o custo seu primeiro álbum. Vibrante, o disco passa a emoção proposta com facilidade.
29. Team.Radio – Summertime (baixe | ouça)
Não pelo fato de ser ‘da casa’ que está aqui, mas sim porque “French Doll” e “Summertime” poderiam entrar fácil em alguma lista de melhores músicas do ano, como entrou aqui.
28. Tereza – Onça (baixe | ouça)
São apenas 3 musiquinhas bem amarradas e compostas, mas o bastante para deixar-nos com aquele gostinho de quero mais. A banda já anunciou o primeiro álbum para 2012!
27. Tipo Uísque – Afague (ouça)
Trabalho de estréia do sexteto carioca veio pesado, direto e muito bem feito. Não por acaso são assinados com a SLAP e tocarão este ano no palco do Lollapalooza.
26. Tibério Azul – Bandarra (baixe | ouça)
Bandarra é um disco poético, que pode agradar desde os fãs de mpb ou jazz até os jovens indies e os seguidores da Seu Chico, banda que Tibério é interprete.
25. São Paulo Underground – Três Cabeças Loucuras (preview)
Um dos grandes discos de instrumental no ano. O time de músicos também ajudam e o resultado final é devidamente na altura esperada. Agora, como funcionaria em shows?
24. Jan Felipe – Abril (baixe | ouça)
Um álbum que foi cozinhado por dois anos até sair esta maravilha. Para um disco gravado dentro de casa e todo arranjado por uma única pessoa, o resultado é impressionante.
23. Ruído/mm – Introdução à Cortina do Sótão (baixe | ouça)
Mais um disco que ilustra bem a brilhante safra de música instrumental no Brasil atualmente. “Petit Pavê” e “Zabaratana” são faixas desnorteantes, chegando a trincar o cérebro.
22. Amabis – Memórias Luso Africanas (baixe | ouça)
Gui Amabis chamou nomes de peso para ajuda-lo a fazer um disco de arestas bem aparadas e beleza aconchegante. Boa dica para começar o dia ouvindo música que inspire.
21. Banda Uó – Me Emoldurei De Presente Pra Te Ter (baixe | ouça)
Uma das grandes revelações nacionais de 2011 mas já com cara de futuro. Conseguiram unir o indie com o tecno-brega e fazer pistas do país inteiro dançarem com seu hits.
20 ~ 11
20. Pública – Canções de Guerra baixe | ouçaFoi uma boa espera, mas o Pública conseguiu nos surpreender e lançar um disco bem modelado, direto e que ilustra bem a ascensão da banda na música. Destaque para a intensa “Corpo Fechado” e todo seu clima libertário |
19. Câmera – Not Tourist baixe | ouça Not Tourist foi um dos últimos álbuns lançados e ouvidos no ano e mesmo com suas simples 3 faixas conseguiu surpreender pela qualidade e maturidade musical dos garotos. Banda para prestar atenção em 2012. |
18. Quarto Negro – Desconocidos ouçaDisco de estréia de uma das bandas mais promissoras, conforme apontamos na nossa lista de Apostas para 2011. O clima e o sentimento dentro do disco é fácil de ser sentido, fora as músicas incríveis que compuseram na Espanha. |
17. Vanguart – Boa Parte de Mim Vai Embora ouçaO novo álbum do Vanguart serviu também como superação e lavagem de alma da banda. Hoje, você consegue ver o quinteto mais solto e feliz no palco, além de compor se preocupando apenas em agradar a si mesmos e ao público. |
16. Maglore – Veroz baixe | ouçaA Maglore é, antes de tudo, uma das bandas que mais conquistaram território e fãs em 2011. O disco de estréia, Veroz, foi criado por uma banda coesa e um compositor inspirado, colhendo os frutos mais que esperados. |
15. Wannabe Jalva – Welcome to Jalva baixe | ouçaComo bem dizer, ‘chegaram chegando’. E com um grande disco, vale frisar. Welcome to Jalva é um trabalho original, atual e bem arranjado, repleto de hits em potencial e boa energia. Promete ser uma das grandes bandas do país. |
14. Colombia Coffee – Pran baixeSegundo EP dos cariocas trouxe maturidade, qualidade e muita animação para o repertório do trio. A Vigilante, selo capitaneado pela Deck, também deu um levante interessante para o Colombia, que agora até moram em São Paulo. |
13. Violins – Direito de Ser Nada baixeSegundo álbum em dois anos e mais uma vez o Violins nas listas de melhores do ano. Desde a volta da banda a ativa, a escala de ascensão musical tem sido evidente e, se continuar no ritmo, em 2012 teremos mais um grande disco. |
12. Pipo Pegoraro – Taxi Imã baixe | ouçaSurpreendente álbum de um artista que poucos conheciam. Pipo dosou bem a beleza e a simplicidade em suas canções, travando um álbum surpreendente e muito bem comentado. Vale pesquisar mais sobre o artista e sua obra. |
11. Marcelo Camelo – Toque Dela ouçaFoi um longo processo de feitura do álbum. O resultado é um disco amoroso, extremamente bem arranjado e que mostra um Camelo cada vez mais seguro de si, do que é e do que faz. Realmente é bom ouvir um disco assim. |
10 ~ 1
10. Kassin – Sonhando Devagar
Em meio a muitos sonhos e projetos, Kassin finalmente resolveu gravar seu disco solo (o primeiro que leva o seu nome). Ouvir o disco é um convite a imaginar as letras absurdas baseadas em seus sonhos e como ele conseguiu montar aqueles arranjos invejáveis e tão sublimes. Kassin mais uma vez se posiciona como uma das mais importantes pessoas na música brasileira atual.
9. Criolo – Nó Na Orelha
Criolo tomou de assalto a MPB e levando seu som black da periferia tanto para os grandes compositores quanto para os meios mais diferentes. A coleção de hits em potencial dentro do álbum e o hino “Não Existe Amor em SP” ajudam a montar o altar em que o músico é visto atualmente. Nó na Orelha ainda deverá ter algumas boas regravações pelo país e bons novos clipes.
8. Constantina – Haveno
O melhor álbum instrumental do ano. Tamanha beleza se reflete até na arte do trabalho, concebida a base de cartões lindos, com versos de livros e poemas realmente interessantes. As músicas são um apanhado sonoro raro, muito bem composto e altamente envolvente. Vários destaques podem ser ditos, mas vale a audição completa e reparar na ambientação. Um trabalho incrível.
7. Wado – Samba 808
Depois do ótimo Atlântico Negro, ficou difícil do Wado conseguir se superar. Pois é, ele conseguiu – e muito – fazer um grande e ótimo disco. As participações especiais conseguem pontuar um trabalho de arranjo impressionante e a inconfundível voz de Wado deixam bem marcados o intuito de surpreender. Agora é só esperar a turnê brasileira desabrochar para vermos Wado fazer seu melhor ao vivo.
6. Mallu – Pitanga
Aqui temos uma nova mulher da música brasileira mostrando seus dotes artísticos como não havia mostrado antes. Mallu mudou seus passos e alterou sua direção, olhando agora diretamente para seu momento e seu coração. Por consequência, sua música cresceu, tornou-se mais adulta – por grande culpa da excelente produção que Marcelo Camelo impôs. Um trabalho de superação.
5. Rancore – Seiva
Lembro a primeira vez que vi um show do Rancore em São Paulo. A devoção incrível do público e a força que as canções batem em quem as escuta são reais e podem ser sentidas também no disco Seiva, recente trabalho dos paulistas. Redondo e direto, o trabalho é artisticamente soberbo, com peso na hora certa e canções maravilhosamente produzidas e gravadas por Rafael Ramos, na Deck, gravadora onde o Rancore lançou o disco. No caminho certo para se firmarem.
4. Transmissor – Nacional
O que seus ouvidos escutam é um belo apanhado de canções criadas por pessoas que se colocaram dentro das músicas, interpretando-as com a alma e sentimento, gerando letras que correspondem aos seus anseios naturais momentâneos e arranjos que exploram a qualidade e versatilidade dos músicos. Nacional, nome do segundo disco dos mineiros do Transmissor, mostra uma banda inspirada e ainda mais unida, dando mais espaço para composições coletivas.
3. Silva – Silva
Desde o instante que apareceu na internet, rapidamente foi repassado para os mais interessados em música e reproduzido pelos que anseiam por novidades tão vibrantes como este ótimo projeto. O melhor EP do ano – e terceiro melhor álbum – é um trabalho artesanal criado por um único homem, Lucio Souza, mas com colaborações familiares, pontuando a beleza do EP. Faixas como “Imergir” e “Cansei” são apaixonantes de primeira, nos deixando com gostinho amargo por não saber se o projeto/artista/banda irá fazer apresentações ao vivo – o que, garanto, todos querem ver.
2. Emicida – Doozicabra e a Revolução Silenciosa
O homem do ano. Ninguém conseguiu tantos feitos e quebrou tantos paradigmas quanto Emicida em 2011. O rapper paulista veio tomando de assalto os nossos ouvidos, a imprensa, a cena e agora já aduba sua revolução para o mundo inteiro. Emicida e seu Laboratório Fantasma sabem muito bem como se trabalhar num artista, investindo em clipes inesquecíveis e produção estelares, além de casting de participações não escolhidas para chamar atenção, mas sim para agregar a música e melhorar sua qualidade. Doozicabra é um disco belíssimo, com pé no chão e olhar para frente. É mais um passo na consolidação de Emicida como um dos maiores rappers que já existiram no país. Para 2012 é esperado mais um disco de inéditas incrível, mais clipes desnorteantes e um pouco mais de Emicida em nossas cabeças.
1. Cicero – Canções de Apartamento
Sinceramente, acredito que Canções de Apartamento é um disco que, dentro do cenário caseiro, independente e ‘pós-Hermânico’ atual, caminha a cada dia para ser um marco histórico e importantíssimo para a música e composição no Brasil nesta década. É quase uma resposta aos desafios de se renovar dentro de um cenário saturado de repetições e cópias. Não que o material ali ouvido seja extraordinariamente novo e inventado pelo Cícero – há influências claras e indiscutíveis – mas a feitura e suas misturas derivadas de diversas vertentes musico-culturais são os fatores que tornam o disco tão importante, colocando em cheque críticos musicais despreparados para ouvir músicas que precisam ser tão delicadamente destrinchadas. Graciosamente composto em 35 minutos apaixonantes, vemos um carioca inspirado montando acordes recheados de sentimentos e palavras de significância maior que a emoção de sua voz. Não à toa, Cícero é hit em rádio de MPB e em palcos indies, em blogs com foco internacional e acarinhando fãs de qualquer idade, seja sua mãe, seu irmão ou até sua tia do interior, afinal, a internet já chegou lá também. Canções de Apartamento é um álbum para quebrar paradigmas e, talvez, abrir a tão esperada era pós-Hermana.
Não sou muito fã de rap/hip hop, mas Criolo fez um álbum fantástico neste ano.
Tereza é basicamente um “indie britânico”, a guitarra e a percussão que eles usam são ótimos.
Fica em destaque Criolo e Tereza. =D
Grandes bandas da Bahia (Sertanília, Vendo 147 e Maglore) e tem mt mais vindo por aí! Grande lista, mt coisa que não conheço ainda, vou cavar!
Parabéns a todos que conseguiram um lugar na lista. Em especial a Maglore e Sertinília… Adoro o som de vocês!!!!!!!!!
ERRATA: O link pra se ouvir o disco do Transmissor é http://www.melodybox.com.br/transmissor
Abs!
Grande lista! Vanguart, Camelo, Criolo e Cícero sensacionais!
Mais uma errata:
A dona do disco Sou Suspeita Estou Sujeita Não sou Santa é Anelis Assumpção.
Opa, confusão de sobrenome. No fim, ela não usa nem um e nem outro e só assina como Anelis. Corrigido!
Acho muito justo.
Indiscutivelmente o Cícero veio para abrir a era Pós-Hermânica de vez. É a evolução da visão musical que os hermanos plantaram. As influências do Cícero são mais amplas, inclusive, que as dos hemanos, eu acho. Mas o que acho mais genial é a forma como ele encara música e carreira, porque isso sim dá uma garantia de que o talento dele não vai se perder e que podemos esperar mais discos inspirados como o Canções. Já está mais do que sacramentado em todas as mídias e público. Canções de Apartamento é o disco mais importante desse começo de década.
“poderiam ser melhores do ano a dois, 3 anos atrás ou a frente.”
Algo que já notei nos seus textos é que o verbo haver não existe. “HÁ” dois anos, Marcos Xi.
Cícero é incrível! Mas incluiria na lista A Sociedade do Espetáculo – O Teatro Mágico.
Semana passada vi o Studio RJ LOTADO, com umas 500 pessoas e outras tantas na rua sem conseguir entrar, cantando a plenos pulmões todas as 10 músicas do Cícero. Músicas intimistas, vezes quase sussurradas, vezes absurdamente barulhentas, jovens groupies, marmanjos com alargadores, patricinhas de salto alto, casais mais velhos… eu nunca tinha visto isso no underground na minha vida.
Esse disco não só mudou a cena como obra, mas também pela sua repercussão IMPRESSIONANTE.
1º lugar mais do que óbvio.
Acho que faltou o ultimo EP da Fresno que tá excelente, os cariocas da Allumina também merecem uma atenção, enfim, boa lista!
Cadê “Jay Vaquer – Umbigobunker!?” nessa lista?
Filipe Catto em 81? Quem fez essa lista?
[…] Os 100 Melhores Álbuns Brasileiros de 2011 […]
Colocaria o EP “Cemitério das Boas Intenções” da Fresno e o “Sal Grosso” da Supercombo. Filipe Catto tem que tá entre os 30, no MÍNIMO.
Mas boa lista.
NOssa kd tulipa ruiz (Efêmera)…
Mais estou super feliz com o 1°lugar..
e o dorgas?
Julia, dorgas não lançou álbum, lançou singles (2) e Thais, Efêmera, da Tulipa é do primeiro semestre de 2010.
Bixiga70 e Felipe Cordeiro fora do top 20? Quem fez a lista realmente ouviu os discos ?
Agradecimentos do pessoal da Bela Infanta. É ótimo estar em listas com tantas coisas nacionais. Ano que vem vai ter mais Materiais e estamos confiantes que estará cada vez melhor do que estamos fazendo! um abraço e até a próxima!
Hey! Talma&Gadelha ali! Amo o som deles *—*
Achei justa a lista. Só discordo da posição de Eddie. O “Veraneio” é bem melhor que muita coisa aí.
Link para o novo cd do Calistoga(RN)
🙂
http://www.hominiscanidae.org/2011/12/calistoga-time-and-understanding-2011.html
Eu ainda não vi “palavras de significância maior que a emoção de sua voz” nas composições do Cícero. As melodias são mesmo muito bonitas, mas pra quem está acostumado a ouvir letras tão cheias de significado quanto as de Chico Buarque, Gilberto Gil, até dos Los Hermanos, Criolo e Emicida e com efeitos visuais e sonoros como as de Caetano Veloso, o novo da Gal; “te empresto minha neblina” e “vamos nos espalhar sem linhas” não significa absolutamente nada. Será que dá p alguém me explicar isso?!
A música se chama Tempo de Pipa, e pipas têm linhas segurando elas de irem embora. Quando elas são cortadas e perdem “a linha” elas vão embora sem rumo e podem parar em qualquer lugar. A neblina dificulta a visão a distância e deixa mais difícil você ver onde está a pipa, logo, você acaba não sabendo onde ela está e pra onde ela está indo.
A música fala de liberdade e de se lançar no mundo sem amarras, direções ou planos.
Tá explicado agora, Branca?
O que deu o 1º lugar pro disco não foi a genialidade da originaidade, e sim a genialidade da sinceridade.
Claro que Chico, Caetano, Gil e Gal já fizeram isso, e muito melhor! na verdade, o Canções de Apartamento é uma enorme citação a elas.
Diretamente, inclusive!
Rancore e Transmissor na frente de Bonifrate e Criolo… beleza, brother! Não precisa fazer outra lista dessas ano que vem, beleza?!
ccade madame saatn com o peixe homem?
Era mais ou menos o que eu já tinha concluído: Metáforas mal feitas. É usar símbolos batidos para representar sentimentos superficiais. Falar que Pipa/Pássaro/Voar = Liberdade ou que Borboletas = Transformação para mim parece explicação para significado de tatuagem. Aliás, fazer metáfora boa é dizer “Quero ficar no teu corpo feito tatuagem”…
Quem não tá acostumado a fazer análise crítica de poesia ou de texto em prosa (acho que música também deve ter seu valor avaliado, sim), acha que sentir alguma coisa significa que a poesia tem valor. Bom, pode até ser. Mas quem está acostumado a fazer o contrário, vai muito “além do que se vê”.
Bonito mesmo é ler e ouvir “Grains de Beauté” da Céu. Mistura simples e sensível entre as pintas do corpo c/ “o jogo de ligar os pontos” = caminho para casa.
Aliás, os últimos representantes brasileiros em festivais internacionais foram o Emicida e a Céu. Vamos ver se o Cícero vai no próximo.
Obrigada pela tentativa, mas não me convenceu, acho que estou muito mal acostumada. De resto, valeu pela lista, vou baixar alguns outros, certamente.
Fico emocionada e cheia de orgulho em ver o querido Cícero ser reconhecido pelo seu lindo trabalho. É como se eu tivesse feito parte disso, sabe? Acompanhei, às vezes de perto, às vezes de nem tão perto assim, esse trabalho desde quando ele estava só no desejo do Cícero. Me orgulho em ver que deu certo, que ele está tendo o reconhecimento que merece, mas principalmente de conhecer uma pessoa tão corajosa, talentosa e batalhadora.
Olha, só acho que o Bonifrate tinha que ficar mais a frente, viu? Super álbum!
Eu gosto é de ver o Cícero cagando pra quem chama ele de gênio e cagando pra quem chama ele de imbecil.
Ele vai lá, erra a letra de Tempo de Pipa no show e volta do começo, fala que se sente honrado de ser ouvido e vai pra casa.
Deu o disco dele de graça e faz shows onde se movimentam e pedem.
Analisar o mérito artistico é patético, comparar é ainda mais patético ainda.
As frases mais profundas, as menos, bullshit.
O cara gravou todos os instrumentos, botou o disco na internet e o resto é com vocês.
Se matem de bater boca, críticos musicais especializados de internet!
Na verdade, quem gravou as sanfonas e teclados foi o Bruno Schulz e quem gravou a bateria foi o ex-baterista do Alice.
Achei uma boa lista, mas senti falta do primeiro album do Apanhador Só.. é uma obra incrível e merecia um espaço aí 🙂
Boa lista, mesmo achando que o do Rancore não merecia tal posição.
Senti falta do CD do Selvagens à Procura de Lei, “Aprendendo a Mentir”. Mesmo sendo no final de 2011, os caras conseguiram se destacar.
Muito bom o cd da Luiza Brina ” A Toada Vem É Pelo Vento”.Parabéns a todos os músicos!
Senti falta de música eletrônica, no mais, tá tudo certinho. Vamos ver 2012…
Me sinto como se eu estivesse vivendo na França há mais de um ano, por conhecer muito poucos destes artistas. Mas sério que foram só 500 discos lançados no Brasil? Isso conta os artistas independentes?
Ahan, crítica literária e musical não servem pra nada mesmo. Aliás, pra quê ciência?!
“Analisar o mérito artistico é patético, comparar é ainda mais patético ainda.
As frases mais profundas, as menos, bullshit.”
Você teria coragem de botar o Michel Teló no número 1?
Colocaria o EP “Cemitério das Boas Intenções” da Fresno e o “Sal Grosso” da Supercombo. Filipe Catto tem que tá entre os 30, no MÍNIMO.
Mas boa lista. [2]
Cadê “Jay Vaquer – Umbigobunker!?” nessa lista? [2]
Curti o Cicero em primeiro, mas mudaria muita coisa nesse TOP 10, como a entrada do Philip Long nisso ;]
[…] banda está na lista dos 100 melhores discos de 2011 do site Rock in Press PÉ NA ESTRADA Ainda em 2010, a banda fez sua primeira turnê pelo […]
[…] Também fomos lembrados na lista (mais extensa, com 100 discos) do Rock in Press. […]
Na Boa…..a lista pode ser boa, na sua essência e intenção…realmente é difícil fazer justiça exata numa situação dessas….questão de gosto,individualidade, conhecimento, convivência…não dá pra conhecer tudo…mas,..se propor a fazer uma lista de 100 CDS de 2011 e não listar o álbum VOLUME I, da Banda Cruz,…listado inclusive TOP 10 em outras listas, quase unânimidade de quem conhece,….é brincadeira….de qualquer forma, louvável a atitude,…creio que o fato se deva apenas à desinformação de quem fez a lista………..abraço.
[…] Rock In Press […]
[…] Os 100 Melhores Álbuns; […]
[…] Indie • Na Mira do Groove • O Globo • O Inimigo • Pergunte ao Pop • RockinPress • RocknBeats • Rolling Stone Brasil • Scream & Yell • + Soma • Terence […]
Queria saber e o Udora? Faltou o BÉlle Epoque nessa lista!
Graças a Mallu Magalhaes passei a acreditar ser possivel desenhar uma nova MPB, com muita poesia , totalmente integrada no mundo atual…que coisa linda….
Muito disco bom. Mas pra mim o de Cícero é realmente incrível. Não creio que haja melhores nem piores, mas "Músicas de apartemento" se faz perfeito nesse momento.
Como você disse faltara alguns discos aí!
Mas não podemos esquecer de um album muito importante na MPB: Monica Salmaso Alma Lirica Brasileira.
Vejo que tem somente a nova geração da MPB, com excessão de Lenine e Gal.
Faltou tambem o disco de samba da Adriana Calcanhoto: o microbio do Samba.
Não podemos esquecer de Fabiana Cozza, Casuarina, Pedro Luis, Aline Calixto, Luisa Maita, Mariana Aydar, Marisa Monte, Titane, Pato Fu, Affonsinho, Capim Seco, Gustavo Magua, Tó Brandileoni, Lô Borges, Gabriel Rocha, Ufa!!! Entre outros… Que tambem lançaram albuns em 2011 e foi muito bem aceito pelos fãs e pelas criticas…
No mais é bom ler o blog de vocês, pois agente aprende a diversidade musical e cultural…
Valeu, e ate a proxima!!!
Ja ia me esquecendo do Chico Buarque!!!
Não sendo da minha conta, mas perguntarei mesmo assim: como é que foi realizado esta lista?
primeiro lugar merecidíssimo! 😀
Criolo e Lenine foram geniais ano passado. Acho q eles fizeram os melhores álbuns.
direitos autorais cedidos, então eu posso baixar aqui na Alemanha né, Arnaldo?
Só tem porcaria aí. Se algum desses vendeu mais de mil cópias, é muito.
Onde está Chinese Cookie Poets, ou Aeromoças e Tenistas Russas, ou Pig Soul nessa lista?
[…] Indie • Na Mira do Groove • O Globo • O Inimigo • Pergunte ao Pop • RockinPress • RocknBeats • Rolling Stone Brasil • Scream & Yell • + Soma • Terence […]
[…] e bela por natureza. E está é, sem dúvidas, a melhor explicação para sua posição entre os melhores discos de 2011, ou você vai me dizer que não terminou o álbum cantando e batendo palmas como em […]
[…] em 48º na nossa lista de Melhores Álbuns de 2011 (que você pode conferir mais uma vez clicando aqui) com Às vezes os pássaros não voam para o mesmo lado no inverno, o Bela Infanta tinha ficado […]
[…] banda Calistoga está na lista dos 100 melhores discos de 2011 do site Rock in Press. Ficando em uma colocação bastante favorável, mostra que quem ainda não […]
[…] pelo excelente ‘A Toada Vem É Pelo Vento’ de 2011 (CD que ficou em 46º na lista de melhores discos brasileiros de 2011 do […]
[…] último Lollapalooza e tiveram seu disco de estreia – lançado em 2011 e figurando na nossa lista de melhores daquele ano – masterizado pelo grande Danger Mouse (responsável pelo disco Brothers, do […]
[…] Nogueira, Renan Benini e Gustavo Scholz, e teve em 2011 o lançamento de seu primeiro EP: Recreio, 58º melhor disco do ano pelo RockinPress. O quarteto ainda lançou, em 2012, um álbum trazendo toda a influência […]
[…] do re-lançamento do primeiro álbum, que figurou em nossa lista de melhores de 2011, pelo selo carioca Bolacha Discos, os curitibanos do Humanish liberam as bonus tracks como um EP […]