O legado deixado por Dominguinhos na música brasileira atual
Não acredito que caiba a nós, do RockinPress, citar todo o legado deixado por Dominguinhos. São longas histórias, longos momentos que, com certeza, já ilustraram sua vida em algum momento, mesmo você morando na ‘cidade grande’. Sem Dominguinhos, por exemplo, não teríamos Marcelo Jeneci. Foi ele quem emprestou a primeira sanfona e apadrinhou o jovem Jeneci ainda novo, assim como o grande Gonzagão fez com Dominguinhos aos 16 anos de idade.
Marcelo Camelo já teve Dominguinhos em seu álbum. Tiê já regravou Dominguinhos para uma coletânea. Mariana Aydar e Siba já tocaram com Dominguinhos. Isso sem contar os grandes compositores: Chico Buarque e Gilberto Gil assinaram parcerias e gravaram várias vezes com Dominguinhos, mesmo no auge de seu sucesso. Maria Bethania, Gal Costa, Elba Ramalho, Ivete Sangalo e até Paula Fernandes já defenderam canções do grande compositor.
A realidade é que hoje não teríamos Cicero, Jeneci, Camelo e outros baluartes dessa nova geração sem a influencia da sanfona empunhada por Dominguinhos, o mais popular entre os famosos sanfoneiros. Depois de Gonzagão e Sivuca nos deixarem, o posto fica novamente aberto a essa nova geração que, agora, presta a eterna homenagem ao homem que ajudou a popularizar o instrumento e o regionalismo, transformando o baião, xote, forró de raiz em ritmos nacionais.
A nossa homenagem não trás músicas dos 42 álbuns do Dominguinhos, mas versões e parcerias dele que mostram o legado e a participação do músico no cancioneiro brasileiro do presente, passado e do futuro da música brasileira.