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Agora é possível ouvir Pequenas Margaridas (2013) e o EP Berli(m)possível (2015), da cantora baiana Nana, nas principais plataformas de streaming. A demora em disponibilizar os discos tem a ver com a vontade da cantora em se dedicar a sua pesquisa junto à Funarte e a necessidade de precisar repensar sua carreira e tomar as decisões necessárias para seguir.

A mudança para Berlim, em 2014, transformou as perspectivas de Nana e sua relação com a música, como comenta a artista, “Acho que afeta muito mais por conta de um amadurecimento natural que toda mudança traz, mas certamente o fato de estar sozinha num outro país, lidando o tempo todo com a realidade de ser imigrante e com os choques culturais provenientes disso, impulsionou uma mudança mais severa na minha forma de compor. A mudança me deixou muito mais conectada com o mundo virtual e distante do Brasil real, e eu acho que isso por si só teve um impacto grande nas minhas músicas”.

Pensando nessa conexão e na importância que o mundo virtual acaba ganhando, a cantora decidiu comemorar a entrada do EP nos streamings com clipes. Ela lançou vídeos, no início do mês tanto em su página no Facebook como no YouTuBe, que são ambientados em alguns de seus lugares preferidos da capital alemã. No total, são quatro vídeos – cada uma das faixas do EP ganhou um material audiovisual – produzidos pela própria Nana, com um ar caseiro, cotidiano e familiar. São imagens que se passam no metrô, no parque, sua casa ou uma viagem de trem.

Em Setembro chega o álbum CMG-NGM-PDE. O título faz referência à planta comigo-ninguém-pode, popular por espantar mau-olhado e maus espíritos. Produzido por Habacuque Lima e mixado por Diogo Strausz, o trabalho tem participações especiais da cantora Lulina e de Felipe S., do Mombojó.

Nana – Amor, bicho geográfico

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