Acho que não poderia faltar esse ano uma listagem de Melhores Filmes, mas também para não parecer egoísmo meu, encomendei ao 2tdias e o Pedro Cotta uns dizeres e uma escolha para o melhor filme do ano. O que me pareceu fácil se tornou moleza, já que o filme é quase uma unanimidade pelo público, mas eu tenho que ser do contra e voto diferente. Vamos ver:

Melhor Filme do Ano por 2tdias:

The Dark Knight
Diretor: Christopher Nolan

Christopher Nolan transformou o Batman em sinônimo de sucesso e cinema de primeira qualidade, invalidando qualquer investida anterior (perdoe-me os fãs de Tim Burton ou Joel Schumacher). O segundo filme da nova safra trouxe ainda uma das últimas aparições do australiano Heath Ledger, brilhante no papel do vilão Coringa e candidato forte ao Globo de Ouro. Em 2008, não teve mesmo para ninguém.

Por 2tdias

Melhor Filme do Ano por Marcos Xi:

Nome Próprio
Diretor: Murilo Salles

Eu não sei se posso dizer que é genial ou simplesmente a verdade nua e crua, mas é ao mesmo tempo um pouco de mim e um pouco de você. Talvez por isso que o filme foi tido como incompreendido por boa parte do público e crítica, me diga, quem te compreende totalmente? A maior graça do filme não é ver Leandra Leal totalmente nua ou de calcinha em dois terços do filme ou até mesmo sua impecável atuação no filme e todas os outros atores discretos e amadores, simplesmente esse é um filme brasileiro. Assista e tente entendê-lo, ele é mais do que você pode imaginar, afinal, quem entende tudo?

Por Marcos Xi

Melhor Filme do Ano por Pedro Cotta:

Onde Os fracos Não Tem Vez
Diretor: Ethan Coen e Joel Coen

Em um ano que Hollywood nos presenteou com ótimos filmes (“Batman – Dark Knight”, “Ensaio Sobre a Cegueira”, Desejo e Reparação”); que a Europa, mais precisamente a França, nos deu o belo “O Escafandro e a Borboleta”; que a safra brasileira foi boa, apesar das péssimas bilheterias (“Meu Nome Não É Johnny”, “Estômago”), os irmão Coen brilharam. Com seu belo e impactante filme, onde se destaca o excelente Javier Bardem, com ótimo roteiro (incluíndo os já de praxe diálogos inteligentes, com muito humor negro), a dupla de diretores nos deixa um filme para ser visto e revisto, pegando sempre novos detalhes.

Por Pedro Cotta