Maior Legal: Lô Borges e o estranho silêncio da rua
Escrever notícias, noticiar fatos parece algo simples quando se tem o desafio de usar as palavras para expressar publicamente sentimentos tão íntimos, quando você descreve o que é externo aquilo não te pertence, já descrever o que realmente queremos dizer…
Encontrar o fio da meada para essa coluna foi, e ainda é, uma dificuldade para mim. Eu, que sempre escrevi o que bandas lançam, fazem, deixam de fazer, sem nenhum vinculo emocional ali, agora tinha me dado o desafio de falar do que eu gosto, escuto e penso.
Pois bem, até então essa conexão das ideias e a definição de uma escrita não havia sido feita, na verdade nem quero me prender a isso, já que possivelmente esse pensamento pode evoluir (e que assim seja!).
Mas acredito que o “Maior Legal” seja apenas esse desafio de se construir dia-a-dia. O olhar para trás, o olhar para dentro, o olhar para tudo que pode haver de bom. Visualizar quem e por onde , um sentimento tão pessoal que deveria ser exercitado por todos. Para isso é preciso abrir o coração e isso podemos fazer com um dos discos mais intrínsecos e pessoais da música brasileira.
Para Dinho e o Cadillac, por indiretamente terem trazido isso à em mim novamente.