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Listas: Os Melhores e Piores de Outubro

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Depois do glorioso mês de setembro, ficou complicado para outubro superar em questão qualidade. Até que o resultado final foi um tanto surpriendente, mas nada superou o dia mais importante do ano – o meu aniversário no passado dia 26. Com um largo sorriso no rosto, vejo que o melhor álbum do mês é brasileiro, e canditado ao melhor da categoria no fim do ano…

Menção honrosa:

Melhor Clipe

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=LD8K0BGUCF4]

Mika – Blame It On The Girls

Sempre tive um preconceito sem motivos com o trabalho do Mika. Esse último álbum pode não tem um hit no top de “Gracy Kelly”, mas contem alguns momentos de pura qualidade e genialidade. Parece que esse cuidado também se repetiu em seus clipes e esse, com certeza, é o seu melhor já feito.

Melhor Música

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=_A7OruAFESw]

Weezer – (If You’re Wondering If I Want You To) I Want You To

O Weezer quase marca um recorde nessa eleição: Levar melhor álbum, melhor clipe e melhor música. Mas na reta final foi desbancado por outras bandas que realmente fizeram por merecer tal posição. Essa música demorou para cair no meu gosto, mas agora fica no player direto!

Sem mais delongas, os 5 Melhores, o pior álbum e ainda, a maior decepção de outubro foram:

5° Lugar

Dionne Bromfield – Introducing Dionne Bromfield

Ouvir a voz dessa guria de 13 anos é um convite a surpresa mais agradável em um mês onde até Creed lançou álbum. A sobrinha da Amy Winehouse tem a voz mais bela e aveludada que qualquer cantora que hoje esteja em alguma lista da Billboard. Infelizmente a bolacha não tem grandes hits, mas explica o porque do desespero de Amy em criar uma gravadora e lançar logo a guria.

4° Lugar

imagem

Wolfmother – Cosmic Egg

A desconfiança sobre essa bolacha era tão grande quanto a modificação dos integrantes da banda. Não é difícil de imaginar que está abaixo da beleza do primeiro e auto-entitulado álbum, mas a qualidade não está para trás. Faixas como “New Moon Rising”, “Cosmig Egg” e até mesmo a primeira que saiu, “Back Round”, denotam a maturidade no som da banda e o novo gás que ganharam com a nova formação. Que venham ao Brasil.

3° Lugar

Jay Farrar And Beijamin Gibbard – One Fast Move or I’m Gone Kerouac’s Big Surr

Simples, direta e bela empreitada. O multi-homem Ben Gibbard passeia pelo alternativo (no Death Cab For Cutie) e pelo eletrônico (no The Postal Service) e como no último EP (“Little Bribes”) de sua banda principal já havia dado a deixa, o country/folk tomou conta de si e refletiu na qualidade dessa bolacha, que aliada com o Son Volt Jay Farrar, prestou a homenagem certa e a trilha sonora perfeita ao poeta Kerouac.

2° Lugar

Weezer – Raditude

Não sei o que significa esse título do álbum, mas se fosse FODÃO eu entenderia muito bem. Assim como já dissemos aqui, essa bolacha não é a melhor da trupe de Rivers Cuomo, mas os põem novamente nos trilhos. Ainda adiciono o novo caminho da banda, que começa a mexer no eletrônico e tirar bons frutos, além de colocar convidados de peso, chamando mais atenção para a banda, mesmo que as músicas com essas pessoas sejam as piores…

1° Lugar

Banda Gentileza – Banda Gentileza

Vocês estão vendo um dos grandes álbuns brasileiros do ano. O tão aguardado debut da Banda Gentileza veio com um recheio tão arrebatador, que a vontade é de ligar para o Heitor (vocalista) e dizer que ele e a banda são os novos Deuses da música brasileira (-NOT). A banda fez a gentileza de dar um novo gás a música brasileira em sua empreitada, misturando ritmos que vão desde o samba, rock, brega e diversos outros momentos que nos fazem ter o orgulho de saber de que país eles vem. Mais uma vez o Rock in Press bate palmas para esses caras e espera ouvir muito mais deles daqui para frente.

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Decepção do Mês

Julian Casabancas – Phrazes For The Young

Julian fez, definitivamente, uma bolacha boa. Sim, eu gostei dela, bastante na primeira ouvida. Só que é curta, e ainda por cima, um tanto repetitiva. Daí você escuta na segunda vez e começa a achar fraca… e a cada audição sua esperança na empreitada cai e dá lugar a decepção. Quando você vê a luz no fim do túnel se apagar – que foi o que aconteceu quando baixei as 3 músicas inéditas da edição deluxe – você logo nota que não deu muito certo essa bolacha e acha melhor os Strokes voltarem logo, para não ter que ouvir projetos como o Nickel Eye e Julian Casablancas soltos e destruindo seus ouvidos por aí…

Pior Álbum

Creed – Full Circle

Um dia, quem sabe, o Creed já foi relevante. Já foi algo que eu ou você escutava e tinha um sentido, um gosto, uma qualidade. Após o término da trupe, os trabalho subsequentes dos integrantes não foram muito bem digeridos pela crítica e fãs; agora eles se juntaram, com 5 anos de atrazo. Do que adianta fazer um álbum sem hits, com um tipo de som morto a milênios, e chegar nos shows e tocar toda aquela orda de clássicos dor-de-corno que a banda é conhecida? O Creed escolheu a época errada para dar as caras, mas está no momento certo para acabar novamente.

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Esta semana ainda tem o Resenhão dos álbuns de outubro!

Para ler os melhores dos outros meses, clique:

Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Setembro

8 COMENTÁRIOS

  1. Comigo aconteceu o contrário com o CD do Julian, no começo eu não gostei, mas agora, cada vez que ouço, gosto mais.

  2. Pow ñ achei o CD do Julian tão ruim pq eu sinceramente tv esperando mt pior! Adoro o estilo do Albert, mas o dela ñ curto! Por isso ñ achei tão ruim, nem achei o do weezer assim tão bom! Mas já o da banda gentileza, arrazou msm!!!

  3. O Nickel Eye é bom pow, até que da pra ouvir. Mas esse Phrazes For The Young é decepção total! dos paralelos dos Strokes, sem dúvidas a melhor bolacha é o Yours To Keep do Albert Hammond Jr.

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