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Listas: Os Melhores e Piores de Março

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Eu juro que tentei manejar e colocar os álbuns novos do Slash e Deftones nessa lista, mas fui impedido pelos companheiros extra indies que dividem a responsabilidade dessas linhas com esse ex-prepotente que vos fala. Pois é, o mês estava mais para Brasil e nostalgia do que novidades musicais internacionais, mas numa peneira pouco democrática, diversificamos o resultado final para algo mais… digamos… a nossa cara…

Menção honrosa:

Melhor Clipe

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=djMzWf0-eoo]

Ok Go – This Too Shall Pass

A banda pode só lançar músicas e cds meia boca, mas em relação a clipes, eles são tão unânimes quando o Muse ganhar melhor show. O estranho é pensar o quanto deve ter sido desgastante pensar e montar esse clipe, refazer a cada erro e ainda ser bem crítico no trabalho final, tanto que esse não é o ‘clipe de trabalho’ dessa faixa, ficando a cargo da versão ‘banda marcial‘.

Melhor Música

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=cC_wKVSgvJo]

Superguidis – Não Fosse o Bom Humor

Sei que o mais chatos vão se prolongar falando que a música saiu em fevereiro, mas acima de tudo, o álbum deu as caras em março, e a conjuntura do material completo deu um brilho a mais a canção, fazendo-a ganhar essa posição tão merecedora. Música viceral, inteligente e direta ao ponto, como a banda gosta de ser.

Sem mais delongas, os 5 Melhores, o pior álbum e ainda, a maior decepção de março foram:

5° Lugar

Team.Radio – White Tokio Ep

Já havia inserido-os nos ouvidos de nossos leitores no dicas anterior, mas estou aqui novamente dizendo: OUÇAM! A beleza proposta nesse álbum é outro nível, contém uma coleção de 4 músicas belíssimas que passam a ser motivos de audição a qualquer momento do dia e mais duas instrumentais que servem para iniciar o ouvido no clima denso e encerrar o álbum na mesma amargura iniciada, sem deixar a simplicidade de lado.

4° Lugar

imagem

Superguidis – Superguidis

O Superguidis não precisaram se modificar para chegar a um novo sentido musical. As músicas tem um frescor diferenciado de seus trabalhos anteriores, mas mantém as mesmas características que marcaram o estilo arrojado de fazer rock em terra tupiniquins. A cartada musical escolhida para abrir a bolacha é um soco no estomago dos desavisados sobre a energia que virá dessas guitarras pulsantes e sem medo de te fazer gritar.

3° Lugar

Laura Marling – I Speak Because I Can

Outra que ganhou algumas palavras por aqui, Laura Marling conseguiu apagar a má impressão que causou com seu fraco álbum inicial e lançou uma bolachinha no mínimo soberba. O álbum não precisa soar pop e muito menos ter milhares de instrumentos diferentes, é simplesmente calmo e bem arranjado, prevalecendo a voz grave de mocinha de 20 anos e arrebentando corações com melodias suaves e convidativas a boa degustação.

2° Lugar

The Depreciation Guild – Spirit Youth

Quando o nosso novo novato, Lucas Lima, resolveu escrever sobre esse álbum que eu nunca havia ouvido falar – confesso – achei que só queria surpreender, e nisso ele conseguiu. Além do fato das palavras dele terem quase que me intimado a baixar o álbum assim que acabei de ler a matéria, trouxe uma bolachinha simples e sentimental, altamente envolvente, onde me vi preso num canto sem saber como nunca tinha ouvido falar na tal banda da voz sedosa. É, apaixonei.

1° Lugar

Jónsi – Go

Desde o aparecimento das primeiras canções da bolacha, o clima de ‘já ganhou’ ganhava um coro estrondoso por trás dos bastidores dessas linhas. Definitivamente, Jónsi roubou as melhores músicas do último e fraco álbum do Sigur Rós – sua banda principal – para gravar essa bolacha sem precedentes de beleza. A forma experimental de trabalhar os sons e arranjar as canções, a voz inigualável de Jónsi e todo aquele clima mágico que toma conta da bolacha surpreende o mais sem emoção que conhecemos (Andressa) e acaba tornando a bolacha algo obrigatório a qualquer um que prese qualidade e beleza em seu disco.

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Decepção do Mês

Gorillaz – Plastic Beach

Um dia ruim, Damon Albarn anunciou que o Gorillaz não lançaria mais nada. Num dia bom do ano passado, o mesmo disse estar produzindo material novo para seu projeto atualmente principal. Antes continuasse na primeira opção. Infelizmente, o foco tomado em Plastic Beach é o caminho que o Gorillaz tem pego com seus últimos lançamento: Uma queda evidente ao Hip-Hop, deixando de lado a parte mais única e que realmente fazia os quatro cartuns se tornarem uma banda, e não um grupo fictício cheio de convidados especiais. Comparar qualquer single dessa bolacha com os anteriores é tortura, e nem chamando Bruce Willis para participar de clipe anima de curtir o fraco álbum. Infelizmente, ficará para o próximo último álbum da banda.

Pior Álbum

MGMT – Congratulations

É, eles abusaram. E não adianta falar o que for, o álbum é realmente uma merda. Eles experimentaram o sucesso, não gostaram e agora querem ir contra o fluxo que eles mesmo criaram, fazendo algo que ninguém vai gostar. Se você chama isso de rebeldia, eu chamo de infantilidade. O azar vai para a gravadora, que bancou estúdio, gravação, divulgação e várias coisas para poder alavancar essa bolacha que nem por nada ficará boa. Uma coleção de músicas sem graça, onde não existe destaque para nenhuma e nada soa a sucesso ou pelo menos alguma distração barata, simplesmente uma perda de tempo. Triste, menos uma banda boa no mundo.

The Depreciation Guild

7 COMENTÁRIOS

  1. achei a opinião sobre o disco do mgmt muito direcionada ao público acostumado a hits e musiquinhas grudentas que não saem da cabeça. não sou um grande fã da banda, mas não tem como negar que é um disco experimental que merece ser escutado com calma e avaliado a partir do que a banda disse que faria. Se for pensar só em fã, gravadora, divulgãção muito disco foda não existiria.

    discordo quase que totalmente da opinião. não tem nada a ver com rebeldia ou infantilidade. tem a ver com fazer o que dá vontade… e soar como sucesso só dura pouco tempo. ninguém aguenta ouvir kids mais, né?

    falei demais haeuhuae

  2. Mesmo album do Gorillaz tendo essa queda pro Hip Hop eu curti. Tá certo que o primeiro vai ser sempre o melhor, mas o Plastic Beach anima um pouquinho ainda.

  3. Meu preferido de Março é ‘A Curious Thing’, novo disco da escocesa Amy MacDonald.

    Curti o novo do MGMT. Eu vi um monte de gente criticando o álbum. Eu, por outro lado, gostei bastante.

    Sobre a Laura Marling: O álbum de estréia era ótimo. E o novo também é. A moça é a nova Joni Mitchel, sem exageros.

  4. Cara. O novo do Jónsi vazou, mas o lançamento oficial foi 5 de Abril.

    Já sobre o MGMT eu concordo com o comentário do Mário Arruda. O disco nem de longe é um disco ruim. Flash Delirium é um épico que tem que ser escutado váááárias vezes até ser digerido por completo (como quase tudo que é experimental, afinal).

    O bacana dele é justamente o fato de não haver hits marcantes e sim um álbum que deve ser ouvido do começo ao fim. E olha que nem estou defendendo a banda (ja que não tão fã assim do Oracular).

  5. Então Mário, o foco da minha opinião é básico, até porque são poucas linhas que tenho para falar de um conjunto completo, complica ser mais descritivo. Infelizmente, você se enganou quando afirmou que minhas palavras estão direcionadas “ao público acostumado a hits e musiquinhas grudentas que não saem da cabeça”, na verdade estou falando de qualquer um que ouvir o álbum em qualquer circunstancia.
    “Se for pensar só em fã, gravadora, divulgãção muito disco foda não existiria.” Realmente, e se pensar só na banda, aí quem não existiria seriam os fãs.
    “tem a ver com fazer o que dá vontade… e soar como sucesso só dura pouco tempo.”
    Verdade, um tanto egoísta mas verdade. Só que ficou uma merda, né?

    Paulo, eu não curti o Plastic Beach mesmo, e de qualquer forma entraria na decepção. Muito aquém do que poderia oferecer.

    Rodolfo, vou dar uma ‘ovada’ nesse álbum. Ouvi falar, mas não baixei. Tá na lista!

    Breno, eu sei do lançamento, quero comprar o meu!
    Sobre a opinião do MGMT, não adianta, uns vão odiar e outros amar. Eu to no primeiro grupo.

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