Se houver uma atração no SWU que sofre mais preconceito que o Jota Quest ou o Capital Inicial entre o público cativo de nossas páginas, só pode ser o Linkin Park. É quase impossível encontrar um cara que consiga elogiar o trabalho do Linkin Park (concordo que é difícil fazer isso com os albuns mais recentes) e que ao mesmo tempo consiga apreciar a beleza do disco The Suburbs do Arcade Fire. Já que sou conhecido por ter um gosto meio estranho (discordo que seja duvidoso), sobrou para mim fazer um comentário sobre Hybrid Theory, o primeiro album da banda.
Lançado no segundo semestre de 2000, o Linkin Park surgiu na carona do sucesso das milhares de bandas de new metal da época. Enquanto os fãs ainda lamentavam o fim do Faith no More e do Rage Against the Machine, bandas como Limp Bizkit, KoRn, Deftones e System of a Down começavam a despontar com muita força no circuito musical e chamaram a atenção de pessoas no mundo inteiro.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=m8HJF5JpdDc]
Trechos do show de 2004
Quando o Linkin Park começou a tocar no Brasil com “Crawling” (segundo single do disco), o grupo, até então desconhecido, se transformou em sucesso imediato. O single anterior (bem superior) “One Step Closer” ganhou certo destaque, mas foi quando “In the End” ganhou seu vídeo e passou a dominar as listas diárias da MTV,que o Linkin Park entrou definitivamente no lar dos fãs brasileiros. Principalmente os skatistas orfãos do grunge do Nirvana e dos berros de Kurt Cobain. A música foi tocada incessantemente tanto na televisão quanto na rádio, o que aumentou ainda mais o status de sensação do rock mundial.
Muito desse fenômeno se devia justamente ao poder da voz do vocalista Chester Bennington (que dizia a lenda, era filho da cantora-sereia Cher – if you believe). Poucas vezes se ouviu tantos gritos constantes em um disco que tivesse a ousadia de misturar batidas eletrônicas com rap e um metal grunge. Pode até não ser lá muito original, mas na época, a proposta da banda chamou muita atenção e agradou aqueles que ainda não sofriam com o luto da perda de bandas e cantores tão importantes.
Hybrid Theory chegou a ter uma quarta música de trabalho, “Papercut”, mas o album ainda reservava “A Place for my Head”, “With You” e “Pushing me Away”. Já “Points of Authority” só foi ficar boa de verdade depois de ser remixada e lançada como single do album seguinte (que nada mais era que todas as músicas do Hybrid Theory remixadas).
Os anos passaram e apesar de (às vezes) conseguir lançar um ou outro single decente, o Linkin Park continuou crescendo e cultivou uma verdadeira legião de fãs. Seis anos se passaram desde a primeira visita da banda em 2004 e a banda chega na época de lançamento de A Thousand Suns, quarto album de estúdio.
[…] This post was mentioned on Twitter by RockinPress and Fabio Navarro, Marcos Xi. Marcos Xi said: Linkin Park: Som Hibrido e Jovem http://bit.ly/a7xDvU […]
Oi.Se eu fosse no swu uma das bandas que queria ver era extamente o LP.Sempre curti o som da deles….=D