O rico cenário musical brasiliense nunca cessa. Desde Os Quadradões que foram os primeiros a lançar um disco independente no Distrito Federal na década de setenta e Renato Manfredini Júnior que iniciou a era Punk rock na cidade. Depois disso, a música do cerrado tendeu a ganhar novas árvores com frutos saborosíssimos.
Entre Móveis Coloniais de Acaju, Scalene e uma infinidade de bandas de Brasília, surge The Pexes, projeto que une Beto Mejía, Marco Pessoa, Kelton Gomes, Marcius Fabiani, Diego Marx e Arthur Lôbo.
Já conhecido do trabalho anterior de Beto Mejía, EP Abraço, a audição de Do The Pexes não soa estranho. “Meu lamento” é emoldurada pela voz certeira de Beto e distorções vibrantes na guitarra. Em “Nada além”, talvez a música mais pegajosa e extraordinária do disco, revela o desejo do amor verdadeiro em amáveis poesias.
Imagine um disco feito sem ninguém ter ensaiado junto. É isso mesmo, a união se fez por meio de mídias de comunicação via Skype e Hangouts. Do The Pexes troca pré-produções em sítios por computadores românticos e une a distância em cinco canções que prometem uma aproximação futura com um público e crítica que se formam a partir de hoje.