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Conheça “O Andarilho”, álbum de estreia de Raí Freitas

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Há pouco mais de um ano atrás, em setembro de 2013, o músico voltarredondense Raí Freitas era apontado como uma das apostas do Rinp. Na ocasião, o artista ainda possuía apenas as fuleragens (gravações feitas com microfone de computador, segundo ele) de suas músicas. Neste intervalo de tempo, Raí correu atrás do seu primeiro EP “O Andarilho”, que foi lançado nesta última quarta-feira.

O EP de seis faixas foi produzido pelo estúdio Casa por Guga, Leandro Tolentino e Martché (membros da Amplexos), conta com produção gráfica de Ana Costa e tem participação de diversos músicos parceiros de Raí. Para o artista, o trabalho realizado significou aprendizado:

“O tempo todo foi aprender. Desde que comecei a compor, apesar de pensar na execução de uma banda completa, sempre toquei violão e voz. A ideia do EP foi colocar em prática a composição do jeito que eu a imagino quando a realizo. Com bateria, baixo, guitarra e outros instrumentos. Essa perspectiva de construção do trabalho me levou a convidar uma série de figuras mitológicas da música de Volta Redonda-RJ. Pra minha felicidade todos toparam participar e então, o que fiz foi aprender com todos. Da galera dos metais até a produção do pessoal da Casa. Foi muito aprendizado”, disse.

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A palavra “aprendizado” realmente é a que melhor sintetiza “O Andarilho”, pois todas as músicas carregam um ar de introspecção, indagação e reflexão que percorre um trajeto extenso de sentimentos, crenças e filosofia de vida. É trilhando este caminho que Raí conhece melhor sua própria música.

“A sensação é de caminhar. Uma espécie de alívio por jogar no mundo o que eu queria falar, com um frio na barriga de não saber o que está por vir. Desse mistério do que está por vir resulta o retorno que, quase sempre, é o que me mostra o que a música realmente é.
Aprendo muito sobre minhas músicas com o retorno das pessoas e esse retorno é um mistério antes de chegar. Enfim, dei uma viajada, mas é essa a sensação. Uma sensação que a Ana Costa exprime bem na capa. É um barco no meio de um mar de possibilidades e mistérios.

Após ouvir o álbum, a certeza é que a caminhada deste andarilho começou com o pé direito, carregada de sentimento, vontade e harmonia.

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