A Cena Independente é uma coletânea mensal, inspirada no Music Alliance Pact, que busca apresentar aquilo que há de mais novo e relevante na música nacional através da curadoria de blogs especializados, cada um responsável por um estado brasileiro.
A mixtape é organizada pelo FUGA Underground e publicada sempre no último dia de cada mês pelos blogs parceiros. Nós, representantes cariocas do projeto, escolhemos o Biltre. Confira:
Biltre – Somos Biltres
pop rock/eletrônico
Um grupo de amigos se reúnem para fazer música divertida no tempo que sobra entre o trabalho e a faculdade. Nada de novo. E não tem mesmo. Biltre é uma banda bem carioca, com sotaque insolente de quem transforma a música numa grande piada sobre o cenário criativo brasileiro. Em estúdio, não empolga tanto quanto ao vivo. A formação com diversos vocalistas, batidas eletrônicas e arranjos simples ajudam no clima festivo que a banda carrega, tendo um dos melhores shows no cenário carioca atual.
Para quem gosta de: Tereza, Acabou La Tequila, João Brasil
Mais de Biltre no site oficial
Nesta edição de abril, o Implosão Sonora convidou o designer Yuri Leonardo para assinar a arte da capa. Mais de seus trabalhos podem ser vistos em sua página no Cargo Collective.
Baixe outras edições da coletânea: coletaneaindependente.wordpress.com
Confira a edição #17 da coletânea e baixe-a logo em seguida:
GOIÁS: Alice Ilícita
Boogarins – Doce
psychedelic
A Boogarins é uma banda que surgiu recentemente na cena Goiana, mas mesmo com pouco tempo já agradaram uma parte da cena local. Com apenas alguns meses de ‘existência’ (digo existência entre aspas, pelo fato de que, os caras já estavam gravando e compondo desde 2012, porém só este ano resolveram aparecer no cenário local) a Boogarins já lançou um EP intitulado “As plantas que curam” com 6 faixas. Você pode fazer download do EP no site da banda, deixo com vocês o single “Doce”.
Para quem gosta de: Os Mutantes, Tame Impala, The Velvet Underground
Mais de Boogarins no site oficial
RORAIMA: Som Independente
Vinícius Tocantins – Mais da Vida
pop rock
Vinícius Tocantins lançou no começo de 2013 juntamente com sua nova banda (os afluentes) o seu 3° Compacto pelo Selo Som Independente Records. “Equilibrium” é o primeiro trabalho do músico Vinícius Tocantins acompanhado da banda os Afluentes. Antes, o músico e compositor lançou os compactos, ‘O que te faz bem’, em 2011, e “A vida vem em ciclos”, em 2012 (este também pelo Selo Som Independente Records). O disco é formado pelas faixas: “Amigos de uma vida inteira”, que faz parte da Trilha do Filme roraimense “Bromance”, do diretor Thiago Sardenberg, “Eu sem você”, duas músicas de autoria de Vinícius Tocantins, e a canção “Mais da vida”, uma parceria entre Bebeco Pujucan e George Farias regravada pela banda. No dia 03.01, o EP foi lançado virtualmente por meio da página viniciustocantins.com, onde está disponível para download junto com os trabalhos anteriores de Vinícius Tocantins. Produção do disco é de Fabrício Cadela e Vinícius Tocantins. Gravações aconteceram no Estúdio Parixara e Volume 14. Fotos de divulgação do EP são de Orib Ziedson.
Para quem gosta de: Nando Reis, Paulinho Moska, Leoni
Mais de Vinícius Tocantins no site oficial
BAHIA: El Cabong
Clube de Patifes – Achados e Perdidos
blues
Comemorando 15 anos de estrada, a banda Clube dos Patifes lançou um single novo para celebrar a data. A música, que vai estar num disco acústico planejado pela banda ainda para este ano, dá uma boa mostra da sonoridade. Direto de Feira de Santana, sertão baiano, o Clube faz um blues com personalidade, sem querer soar como se estivesse no Mississipi e ao mesmo tempo respeitando as tradições do gênero, com solos de guitarra, voz rouca, letras sobre amor e solidão e um climinha melancólico. Uma característica da banda é flertar com ritmos nordestinos em sintonia com o blues.
Para quem gosta de: Robert Johnson
Mais de Clube de Patifes no site oficial
RIO DE JANEIRO: RockInPress
Biltre – Somos Biltres
pop rock/eletrônico
Um grupo de amigos se reúnem para fazer música divertida no tempo que sobra entre o trabalho e a faculdade. Nada de novo. E não tem mesmo. Biltre é uma banda bem carioca, com sotaque insolente de quem transforma a música numa grande piada sobre o cenário criativo brasileiro. Em estúdio, não empolga tanto quanto ao vivo. A formação com diversos vocalistas, batidas eletrônicas e arranjos simples ajudam no clima festivo que a banda carrega, tendo um dos melhores shows no cenário carioca atual.
Para quem gosta de: Tereza, Acabou La Tequila, João Brasil
Mais de Biltre no site oficial
SÃO PAULO: Move That Jukebox
Loxxo – You Took My Mind
french house/nu-disco/funky
“Toast” é o EP debut fresquinho e vibrante do Loxxo. Victor Bueno e Bruno Urvanegia são de Campinas e, ao que tudo indica, já ouviram muito Daft Punk e similares na vida. Com quatro canções, o primeiro trabalho tem em seu single o momento que mais chama a atenção. “You Took My Mind” conta com uma deliciosa batida house cruzando o caminho de vocais despretensiosos e sintetizadores cheios de grooves espertos. Estreia outonal, mas com cara de verão. Pra dançar e ficar de olho até a estação ensolarada chegar.
Para quem gosta de: Breakbot, Goldroom, Daft Punk
MATO GROSSO: Factóide
Faraz – Uma Coisa Doida
synthpop
Rodrigo Farinha já foi frontman de uma banda de acid jazz nos anos 90 (a ótima Papo Amarelo), mas desde o começo dos anos 00 se enveredou pela música eletrônica como DJ, produtor e dono do selo Pantano Beat. De maneira esporádica, ele abandona o som de pista e faz experimentos como “Uma Coisa Doida”.
Para quem gosta de: Gary Numan, Skowa e a Mafia, RPM
MINAS GERAIS: Meio Desligado
Garoa – umaída
experimental
Mineiros radicados em São Paulo, que, como bem descrevem em seu release, utilizam “fragmentos de imagens, sons e sentimentos extraídos da epopéia da vida do homem comum, constroem uma identidade sólida que tenta passar uma simples mensagem: as coisas mais regionais sempre provam ser as de maior universalidade”.
Para quem gosta de: Hurtmold, Lise, música experimental
RIO GRANDE DO NORTE: FUGA Underground
Mahmed – São Migas
pós-rock/instrumental
Em um mês marcado por lançamentos instrumentais no Rio Grande do Norte, o trabalho mais forte e coeso veio, surpreendentemente, de uma ilustre novata. A Mahmed é criação de Walter Nazario, Dimetrius Ferreira e Leandro Menezes, músicos já de um histórico relevante dentro do rock potiguar. Deixando para trás a sonoridade mais agressiva de Bugs e Fratelli, o EP “Domínio das Águas e dos Céus” surgiu com a inesperada sofisticação de um (pós)rock instrumental de texturas construídas com sensibilidade, sempre evocando uma natureza espiritualmente elevada, purificadora e aconchegante. “São Migas” não foge da regra – uma das mais sublimes faixas do EP.
Para quem gosta de: Hurtmold, A Banda de Joseph Tourton, The Tape Disaster
RIO GRANDE DO SUL: Ignes Elevanium
The Experience Nebula Room – So Stoned
rock instrumental/alternativo-psicodélico-progressivo/hard rock
Formada por Rafael Rechia (Guitarra/ Vocal), Eduardo Custódio (Baixo/ Bateria/ Vocal) — ambos integrantes da também gaúcha The Sorry Shop de Régis Garcia — e Nicholas Lucena (Bateria/ Baixo/ Vocal), o som do TENR faz muitas referências, dedurando suas inspirações que vão de Jimi Hendrix, Led Zeppelin e Pink Floyd até ícones dos anos 90 como Nirvana e Alice In Chains, mas sem virar um tremendo “chuchu” que perde a personalidade a cada novo cozido. O som é bom e o disco é baixável!
Para quem gosta de: The Sorry Shop e outras, como as encontradas nesta coletânea
Mais de The Experience Nebula Room no SoundCloud
PARAÍBA: Atividade FM
Massive Mess – It’s Gonna Roll
indie
Massive Mess é uma banda novíssima no cenário independente de João Pessoa. O grupo acaba de lançar em forma digital o seu primeiro trabalho, o EP “We Hope You Don’t Get Messy”. A banda é formada por estudantes recém chegados a maior idade, Igor Paiva é responsável pelos vocais, João Yor na guitarra, Caio Aquino no baixo e George Alexandria na bateria. Eles possuem o mérito de ser a vencedora do concurso da Cultura Inglesa Music Festival na capital Paraibana.
Para quem gosta de: The Vines, Dirty Pretty Things e The Hives
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ALAGOAS: Sirva-se
Palhaço Paranóide – Napoleão
rock/pop/alternativo
Uma banda que como o próprio nome sugere, traz além da proposta musical a
ideia de tocar as pessoas com algo mais, nesse caso, performances, cenário
e figurino que remetem a um leque maior de expressões artísticas. Numa
tentativa de alavancar suas ideias e alcançar um público maior e mais
consistente, a banda foi residir em São Paulo e lançaram agora em maio seu
novo álbum intitulado “Céu de Elefantes” e um novo clipe, o segundo da sua
carreira, da música “Napoleão” nossa indicação da vez. Pra completar essa
boa fase da banda, a Palhaço Paranóide está concorrendo ao prêmio Prêmio
Dynamite de Música Independente na categoria revelação.
Para quem gosta de: Oasis, Mopho, Queen
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CEARÁ: Implosão Sonora
Capitão Eu e Os Piratas Vingativos – Desconfiados
indie rock/rock
“Talvez eles sejam só mais uma onda que decidiu passar por Fortaleza”. O quarteto poderia ser apenas isso, mas decidiram escrever e tocar músicas de qualidade para quem deseje ouvir. A tripulação já tem dois EPs na bagagem e está gravando um disco, que deve sair muito em breve. Seria um plano de adentrar ainda mais os territórios longínquos da terra brasilis? 🙂
Para quem gosta de: Selvagens à Procura de Lei, The Strokes, The Wombats
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MARANHÃO: Shock Review
Royal Dogs – Lesbianeasy Loverboy
sleaze rock/hard rock
O Royal Dogs é uma banda que surgiu no início de 2013 em São Luís – MA. As influências vão desde Guns N’ Roses até Backyard Babies, além de Hardcore Superstar e CrashDiet. Seguindo um estilo inspirado em canções rápidas e energéticas, a banda margeia a linha do punk rock, mas sem abrir mão de solos e riffs de guitarra. Lesbianeasy Loverboy foi o primeiro single lançado pela banda, a canção fala sobre um relacionamento no mínimo diferente, um casal que aceita outra mulher entre suas paredes. Abusando de clichês sobre fetiches sexuais que a maioria dos homens costumam ter, a letra explora diálogos, dúvidas e situações sobre egoísmo e fantasias sexuais.
Para quem gosta de: Backyard Babies, Buckcherry, Babylon Bombs
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PERNAMBUCO: AltNewspapper
Ilha do Rato – Corpo Seco
punk/rock/hardcore
Ilha do Rato é o novo projeto de hardcore do cantor pernambucano China, ou seja, trata-se do músico voltando as suas origens de Sheik Tosado. Até o momento o projeto apresentou duas faixas através do projeto Joinha LAB, do selo Joinha Records, no qual o músico é um dos sócios. Mas o próprio China já disse que a banda gravou seis faixas em três dias e que até o mês de julho o EP deve sair. O nome da banda vem de uma comunidade localizada no bairro de Jardim Atlântico, em Olinda. O projeto é formado por China (voz), Bruno Ximarú (guitarra), Yuri Queiroga (baixo) e Pernalonga (bateria). A faixa escolhida por nós foi “Corpo Seco”, com pouco mais de dois minutos, letra agressiva e gritada, instrumental simples e objetivo como deve ser o bom hardcore.
Para quem gosta de: Sheik Tosado, Devotos, agressividade