Ela não aposta em sobrenomes poderoso e conhecidos, tão pouco se porta como estrela, Sara Não Tem Nome é autêntica, da maneira mais clara e direta. Sem se revestir de glamour, e levando seu trabalho para um lado reflexivo necessário, a mineira apresenta o clipe de “Carne Vermelha”, mais um trabalho audiovisual de Ômega III, seu disco de estreia.
Caminhando pela Avenida Paulista, Sara se mistura a paisagem. Em um cenário caótico, tumultuado e cotidiano, a cantora passa entre os transeuntes com seu figurino azul escarlate praticamente despercebia, considerando que o contexto da rua, da multidão, abriga figuras, personagens e observadores, verdadeiramente exagerados e reais. Sara é mais uma na multidão.
As imagens acompanham, de uma forma muito interessante, o peso da canção. Ao filho, que é uma decepção, só resta beber sua própria condenação.
A direção, produção, fotografia e montagem é assinada por Rochelle Costa, com assistência de produção por Lola Costi.
O que queremos dizer aqui é que não existe padrão, não existe idade, e que a sexualidade muda de acordo com a postura de cada um em relação a vida.