Blog: Pequenas Tiras de Opinião Crítica Pessoal

Vê aí, ó! Pequenas Tiras de Opinião Crítica Pessoal é um post para desabafar coisas que eu pensava há tempos e nunca pude pôr para fora. São opiniões totalmente pessoais, sem intuito de fazer baderna, é só uma opinião. Depois eu posto mais, vejam as primeiras que mais me aflingem.

1° – O Rock Sendo Eletrônico

Eu estou farto disso já. Não entendo porque diversas bandas com carreiras consolidadas na música mundial modificam seu som mais focado ao Rock e se jogam ao arame farpado da música eletrônica. Entendo que essas bandas buscam uma renovação no seu som, novos ares e mais fãs, mas não consigo assimilar o porque de “300” bandas mudarem seu som para o mais-do-mesmo no eletrônico. Boas bandas dessa segunda parte da década estão focando nisso. Ano passado os exemplos clássicos foram o The Killers, com o totalmente irregular álbum Day & Age e o BIZONHO álbum do Keane, que eu já nem lembro o nome, de tão mau falado que foi. (Você lembra que o Keane toca no Brasil mês que vem né???)

Esse ano já tem ares de que isso vai piorar. O Franz Ferdinand já começa a flertar nesse meio caótico; o Doves mandou 2 músicas novas e totalmente focadas ao eletrônico (não que elas sejam ruins); e o pior de tudo: hoje saiu a música nova do Yeah Yeah Yeahs (“Zero”) e, meus amigos, a banda já não tinha baixista, agora nem guitarra e nem bateria, só sintetizador e Karen O. Onde ficou o Rock nessa história? Não tenho nada contra mudar a sonoridade da banda e não gosto de eletro-rock, assumidamente, mas o que me deixa frustrado é o fato de que se pode mudar o seu som mesmo dentro do rock ou outras vertentes (vide Los Hermanos) e não pular para o mesmo estilo, repetitivo e saturado, usado na década de 80 muito nessas ocasiões, onde o rock e o eletrônico andavam juntos, alí era bom. Pergunto de novo: Onde ficou o Rock nessa história?

2° – Rick Bonadio

Esse cara é o maior e melhor produtor do Brasil. Ele tem o melhor estúdio da América Latina, o Midas. Ele já vendeu mais de 10 milhões de discos, dentre diversos estilos. Ele é campeão nacional de tiro prático também. Ele é um merda. Ele é o cara. Rick Bonadio trouxe aos ouvidos do público pérolas indiscutíveis como Mamonas Assassinas, Charlie Brown Jr, Tihuanna, CPM-22, Nx Zero, Rouge, Los Hermanos e dezenas de bandas que engordavam seu bolso. O cara é foda, tem o talento. Mas pra mim ele não passa de um sujeito que vê o dinheiro e a cobiça como o maior instrumento de trabalho. Ele usa sua inteligência para mudar a banda de modo que ela se encaixe num formato comestível e vendável, desfigurando-a de seu som habitual, e depois joga-a à sua sorte em seu segundo álbum. Os shows de bandas que ele produziu também tem a cota dele. Uma banda com um show valendo 20 mil, já é obrigada a deixar 40% na conta bancária dele.

Ele não tem medo de dizer que é o Midas da música, que tem 2 cordões de prata, que gasta 5 mil só dando tiro na parede por mês, que o estúdio dele custou 1 milhão e ele tem 12 discos de platina, 12 de ouro e outros mais estampados em seu pequeno estúdio. Há falta de modéstia, além do fato de atirar para todos os lados onde brotem dinheiro (televisão, rádio, produção musical, empresário, presidente de gravadora, ídolos), e ainda, quando seu selo estava vivo, o Arsenal, conseguia tirar mais de 80% da vendagem dos álbum de suas bandas. É ele é um merda. Ele é foda. Só gostaria que ajudasse mais as bandas ao invés de jogar sua falsa modéstia na cara dos outros e parar de fugir de assuntos como Jabá e Los Hermanos.

É por isso que eu gosto da Deckdisk, da Trama Virtual e do produtor musical Rafael Ramos.

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Depois eu posto mais algumas coisas.