Algumas semanas depois, aqui vai mais um audições da semana. Hoje, meio que em especial a nossa leitora Juju, que sem querer, tem tudo a ver com esse post, já que recentemente ela estava viciada na primeira banda, me mostrou a segunda e ainda tinha como trilha sonora de todas as suas manhãs a terceira banda. Então, esse vai pra ela!
Em 2006, os irmãos Stone se juntaram para formar um novo projeto Folk em Sydney, na Austrália. Daí nascia Angus and Julia Stone, que é simplesmente viciante, magnífico e extraordinário. As vozes dos irmãos são totalmente dispares, porém se encaixam tão bem nas melodias doces e simples que o casal de irmãos oferecem, que chega a surpreender. Para quem quiser conhecer, escute as músicas “Mango Tree”, “The Beast” e “Hollywood”. Atentem ao detalhe da formação base, que só mantem os violões e uma bateria, fazendo pano para as delicadas vozes de Angus, que tinha uma banda mais rock antes, e Julia, que acompanhava o irmão em shows como back e tinha um trabalho solo interessante. Não sei dizer qual dos dois me simpatizo mais.
Quando me apresentaram como “uma mistura de MxPx, com skatezinho e metais” eu já entre em declínio quanto a procedência do material, mas acho que seriam mais felizes se definissem oStreetlight Manifesto como “Gogol Bordello mais metais do Los Hermanos“. E é assim, animadíssimo o som. Eles tem até uma apresentação marcada aqui no Brasil para o meio do ano, estou avaliando as condições financeiras de aparecer! Ainda não tenho nenhuma música favorita e pequei por não baixar mais álbuns dos caras, mas é boa para quem quer ouvir algo diferente, puxar mais aquela sua adolescência revoltadinha e curtir um som mais aventureiro.
Se alguém me pede alguma dica de Shoegaze, eu só sei indicar uma banda de primeira: My Bloody Valentine. Guitarras de serra-elétrica e vocais quase inaudíveis podem fazer as pessoas se distanciarem, mas para mim, é simplesmente o ápice sonoro. Tenho ouvido a pouco tempo, desde que os sorocabanos do Wry desembaram no Brasil, o Shoegaze tem sido mais assíduo nas minhas playlist. Odeio The Jesus And The Mary Chains, acho que porque os considero muito mais barulho do que música, ao contrário do My Bloody Valentine, que tem algo mais emocional, conseguindo passar um sentimento forte.