Resenha: BH Music Station
Um pouco inadequado falar de um festival que aconteceu há quase um mês, só que não poderia deixar de comentar sobre o evento que sacudiu Belo Horizonte nos últimos dias do ano. Foram shows de bandas do nível de Nação Zumbi, Teatro Mágico e Móveis Coloniais de Acaju. E tudo isso, dentro de três estações de metrô da capital mineira.
A produção do evento foi impecável e talvez o alto valor do ingresso (R$30) esteja explicado nos cuidados que eles tiveram para criar um universo paralelo. Sem medo em dizer que eles conseguiram o objetivo. Logo na entrada da estação central, você já era recepcionado por personagens da Caverna do Dragão e por piratas, que interagiam com cada uma das pessoas que passavam. Impossível ficar mal-humorado com tantas palhaçadas.
Um trio de forró invadia os vagões do metro e animava ainda mais a festa. Pude conferir a apresentação do dia 20/12, que contou com apresentações de Marina Machado, Erika Machado, Jackie Tequila, a surpreendente Ana Cañas e os brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju, responsáveis pela presença da maioria das pessoas. Não me canso em repetir o quanto gosto da música do grupo, que está prestes a lançar seu segundo disco. Gosto e elogio ainda mais as apresentações ao vivo. Se você nunca ouviu falar de Móveis Coloniais de Acaju, não vá até o site deles baixar as músicas: vá para o show mais próximo e tenha a certeza de um momento incrível e super divertido.
A banda só mostrou uma canção inédita, a faixa “Tempo” e que junto de “Lista de Casamento”, “Sem Palavras” e “Cheia de Manha” vão integrar o track list do novo trabalho. Em uma rápida conversa com o saxisofonista Esdras Nogueira, ele confidenciou que o album vai estar recheado de músicas animadas e que vão entreter a todos os fãs. Vamos ficar no aguardo até lá e para conferir o novo show em Maio (em Belo Horizonte).
Móveis Coloniais de Acaju – Tempo
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Por 2tdias