As 10 Maiores Decepções de 2012
Esta é a nossa lista de DECEPÇÕES (não confunda com piores) de 2012. Uma lista estritamente pessoal do editor chefe do site, envolvendo artistas e banda na qual esperava-se um mínimo não alcançado em seu trabalho. Esta lista serve também para responder algumas perguntas sobre o não comparecimento de alguns trabalhos em nossas listas de melhores do ano. Sem mais, segue sem ordem definida as 10 decepções de 2012:
Amigos Bandidos Residentes no Amor Pré e Carnaval – S/t
Já ouviram falar dos Amigos Bandidos Residentes no Amor Pré e Carnaval, ou simplesmente A.B.R.A.Pre.Ca? É um super amontoado de músicos brasileiros que se junto para reviver os tempos áureos das marchinhas e compor suas inéditas. Devido ao pouco tempo entre composição, arranjo, shows e o próprio carnaval, o registro pareceu corrido e pouco inspirado, decepcionando quem quis conhecer o trabalho.
Bidê ou Balde – Eles São Assim e Assim Por Diante
Vocês sabiam que para ouvir o disco do Bidê ou Balde você precisa desembolsar 35 reais e esperar até que ele chegue na sua casa? E ainda por cima depois de catar o disco por metade da internet só para achar um link ilegal você descobre que a única música que vale no trabalho é a bônus track? Infelizmente a banda não é mais como antigamente e travou-se em seus shows.
Cachorro Grande – Baixo Augusta
Você sabia que o Cachorro Grande lançou um álbum esse ano? Pois é, uma das melhores e mais empolgantes bandas que surgiram na música brasileira assumiu um declínio acentuado nos últimos anos e desta vez o buraco foi bem mais fundo, com o repetitivo álbum Baixo Augusta. Parece estar mais do que na hora de produzirem uma copilação ao vivo de seus hits e mostrar em DVD seu poderoso show.
Luisa Mandou um Beijo – S/t
Faz tempo que não ouvimos a Luisa Mandou um Beijo, seja ao vivo ou seja em estúdio, principalmente porque o trabalho que os fãs ajudaram a pagar via crowdfunding é simplesmente intragável e de longe o mais fraco dentro da discografia da ex-cultuada banda carioca. O que parece é que a banda caminha a passos rápidos para o desaparecimento total, o que é uma pena.
Orquestra Imperial – Fazendo as Pazes com o Swing
Outro super mega combo de músicos cariocas, o já tradicional Orquestra Imperial, não foi feliz no segundo lançamento de sua discografia, o aguardadíssimo Fazendo as Pazes com o Swing. O trabalho não tem nem um reflexo do brilho que Carnaval Só Ano Que Vem, ficando guardado na gaveta e sem causar um suspiro sequer durante a audição. Mas os shows continuam ótimos!
Otto – The Moon 1111
Com mais de um ano de atraso, The Moon 1111 é um disco confuso, esquisito e extremamente decepcionante. Soa como demos e b-sides dos trabalhos anteriores do músico, ficando bem aquém de um registro que sucede o brilho do disco de 2010. Apesar disso, o trabalha ainda conserva uma das melhores músicas da carreira do Otto, “Ela Falava” e se reserva a os oferecer apenas isso.
Rock Rocket – III
É realmente uma pena que o Rock Rocket tenha perdido a graça. Uma banda de tantos hits de se cantar com o pulmão inflado não tem atraído mais tanta diversão nas suas letras e melodias, consequentemente seus discos acabaram esvaziando com o tempo. O terceiro trabalho de inéditas da banda reativa os shows, mas ainda não supre o que esperaremos eternamente da banda.
Tatá Aeroplano – S/t
Há muito hype para pouca beleza. Dado como um dos bastiões da neo-mpb, mpb paulista e todos esses rótulos, Tatá Aeroplano não agradou em nada em seu primeiro trabalho solo. Sua voz extremamente anasalada e desafinada chega a irritar, tornando o ato de ouvir seu trabalho um grande desafio auditivo, diferente do Cérebro Eletrônico, onde ao vivo é que o trabalho é ainda mais doloroso.
Tom Zé – Tropicália Lixo Lógico
Sejam francos, meus amigos: Vocês gostaram mesmo do disco do Tom Zé ou só dizem isso para pagar de Cult? Ou porque tem o Amarante, o Emicida e a Mallu Magalhães no trabalho? O álbum é, assim como toda a discografia de Tom, desconexo, mas não prende o ouvinte e transforma-se num registro super estimado, não condizendo com sua realidade auditiva.
Volver – Próxima Estação
Após quase dois anos de gravado, muitas indas e vindas, o Volver ergueu a cabeça para dar a sua cartada mágica: um disco 6 anos atrasado no música brasileira. Visivelmente deslocado e com cara de antigo, o trabalho soa como um disco dos cariocas do MopTop em sua época de ouro, mas como a fórmula está extremamente desgastada, o registro se torna supérfluo e digno de ser ignorado.