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Um instrumental com vocal. Uma banda regional com direção global. Música para meditação em shows de rock. Várias frases como essas, que aparentemente parecem sem sentido, fazem parte do conjunto de sensações e sonoridades que a potiguar Igapó de Almas se esforça em alcançar.

A questão poética contida nas letras sussurradas vai de encontro com a mescla de sons eletrônicos sempre tocados suavemente, embalados pelo ritmos nortistas e nordestino, causando essa sensibilidade diferente para expor sua música e dando um sentido mais fácil ao estranhamento ao ouvir pela primeira vez o difícil nome da banda. Igapó de Almas parece querer contar histórias de pessoas que passaram desapercebidas entre os mangues, florestas, rios e aldeias do país com música de ritmo e gênero plural.

Mesmo que caminhem dentro do cenário alternativo e terem músicos bem experientes e rodados, a banda soa diferente e destoa do público médio potiguar, estando mais alinhada ao cenário experimental que tem se fortificado com coletivos e sucesso de bandas como Mahmed e o Koogu.

Durante 4 anos, sendo três como banda, a Igapó de Almas foi gravando aos poucos o que viria a ser A, seu disco de estreia. As gravações aconteceram no estúdio Cigarra com a ajuda de diversas participações especiais, incluindo a cantora Laya Lopes (O Jardim das Horas), o pernambucano Isaar, entre outros. O disco está disponível para download gratuito no Bandcamp oficial da banda.

Igapó de Almas – A

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