Imagem do site Rock Gaúcho.com
Com o hábito de procurar ‘novas salvações’ da música pra renovar o meu player e pra aqui postar, dezenas de Myspaces e demos passam pelos meus ouvidos e com a mesmice em que a música anda, criei critérios um pouco, digamos, excêntricos pra, logo de cara simpatizar com uma banda. Quando o nome da banda ou a capa do disco me chamam a atenção, é quase certeza de amor.
Quando me deparei com a página de uma banda chamada Maria Elvira e os Suprassumos do Swing, minha curiosidade ficou realmente atiçada, que nome divertido.
Passo a barra de rolagem do browser pro fim da página e encontro um vídeo deles tocando ao vivo, e que coisa linda, duas belas garotas, com grandes talentos, tocando baixo e cantando. Depois da lisergia, fui procurar mais sobre a banda.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=oWVHIHll954]
Maria Elvira e os Suprassumos do Swing vem do prolífero estado do Rio Grande do Sul e também é conhecida por sua sigla MESS (sigla que não faz perder o brilho do nome), é capitaneada pelo baterista Álcio Villalobos e pela bela vocalista Maria Elvira, que imaginavam a banda desde 2006 e a concretizaram em 2008, com a ajuda do guitarrista André Rocha. Na época faziam covers de Stones e Beatles, além de trabalhos autorais. Com a entrada de Letícia Rodrigues no baixo, a banda se completou e ganhou toques à mais de requinte e beleza.
Além de toda beleza contida na banda, a qualidade musical é irredutível o que realmente faz da MESS algo interessante. Com influências declaradas de Beatles, Tons Waits e Mark Lenegan, também colocam um pé no presente, dizendo ser fãs de PJ Harvey e Fever Ray, o que mostra a diversidade da banda, além é claro, da paixão pelas décadas de 60 e 70 e pelo R&B e Soul.
Maria Elvira tem um jeito suave de cantar, dando um tom pessoal às melodias, como se ela contasse uma de sua histórias, na impressionante “Don’t Mess With My Heart”, ela dita a regra para algum possível parceiro: ‘não bagunce com meu coração’. Tudo isso num clima, meio stoner meio rockabilly. No Myspace, também disponibilizam a ótima “Acellerate”, que não foge da vibe baixo swingado e guitarra com pegada setentista. Pelo Youtube, encontrei petardos com “Fralda” e ”First Kiss”.
Pra definir a banda, realmente preciso copiar o último parágrafo de sua descrição no Myspace, dando o devido crédito a quem escreveu:
‘Maria Elvira e os Suprassummos do Swing não é uma banda de garotas, nem de garotos; não é rock gaúcho, nem paulista, nem inglês; não é mod, nem grunge, nem new wave; não toca de terninho, nem fantasiada. A MESS é uma banda, e está contente com isso.’
Bah, que surpresa bem legal essa!!! Obrigadão pelas palavras, pelo espaço e apoio! Em breve tem show, fiquem ligados!! 😉
Abração
MESS
Ouça e baixe S.U.P.R.A. Vida Secular!: http://supravidasecular.bandcamp.com/album/ritmada-eloquencia-poetica-vol-i-ep
Muito legal esse som. Parabéns pelo blog!!!