Peixefante carrega, além de todo simbolismo, a possibilidade de transformação ao limite. Seja na imagem gerada, ao imaginar um peixe e um elefante, ou na forma como Luique (baixo e voz), Lipito Melo (teclados, violão e voz), Arthur Ornelas (teclados,guitarras e voz), Enzo Sprung (bateria e voz) e Walter Navarrete (guitarras) encaram o som que fazem. Repensando e unindo referências que podem parecer distantes, a banda consegue enxergar um novo horizonte.
O cenário psicodélico brasileiro tem expandido, com isso as bandas estão ganhando mais espaço. É possível lançar e criar universos próprios. Proporcionando uma viagem por caminhos ainda não percorridos.
No álbum Peixefante, o ouvinte é convidado a olhar para dentro. Encontrar as respostas, e as questões, dentro de si. Como se o que está no mundo fosse só um reflexo do que é gerado dentro de si. Esse encontro evidência a capacidade de se transformar. Seja na forma como cada música é apresentada (um universo específico em cada canção) ou na proposta do trabalho como um todo. Funcionando como um livro de crônicas, realça que no meio de uma unidade sonora é possível haver especificidades.
Sem ser mais do mesmo, e trazendo um som mais cru e menos eletrônico, Peixefante investiu em delays e reverbs.
Lançado pela Dull Dog Records, o álbum foi produzido pela própria banda. Com mixagem realizada no Complexo Estúdio e masterização no Up Music. Ambos os estúdio, em Goiânia, cidade natal do quinteto.