Os 100 Melhores Álbuns Brasileiros de 2013 (com Download)
Foi um ano duro, difícil esse 2013. Entre decepções, coube novamente espaço para o novo. Em nosso top 10 melhores álbuns do ano, quatro álbuns são de estreantes de classe e outros três segundos álbuns que superaram expectativas, concordando com o já sabido processo de reinvenção da música independente brasileira e renascimento de novos ídolos para nossas próximas gerações. É com orgulho que por mais um ano abrimos nossas listas com o Melhores Discos, trazendo download, audição e compra dos discos, incentivando todos a ouvir o novo e consumi-lo. Alias, esse é o papel de um site que só fala de (ótimas) coisas novas na música brasileira.
100 ~ 76
100. Oito Mãos – Alias |
75 ~51
75. Felipe Cordeiro – Se Apaixone Pela Loucura do Seu Amor |
50 ~41
50. CESRV – One Thousand Sleepless Nights (baixe)
49. Rubel – Pearl (baixe)
48. Zimbra – O Tudo, O Nada e O Mundo (baixe)
47. Phillip Nutt – To Whom It May Concern (baixe)
46. Zeca Viana – Psicotransa (baixe)
45. Tono – Aquário (baixe)
44. Simonami – Então Morramos (baixe)
43. Dom La Nena – Golondrina EP (baixe)
42. Hellbenders – Brand New Fear (baixe)
41. Bruno Roberti – Lar (baixe)
40 ~31
40. Arnaldo Antunes – O Disco (baixe)
39. Lucas Victorino – Rascunho (baixe)
38. Rashid – Confundindo Sábios (baixe)
37. Daniel Groove – Giramundo (baixe)
36. Passo Torto – Passo Elétrico (baixe)
35. Phillip Long – Seven (baixe)
34. Gang do Eletro – Gang do Eletro (baixe)
33. Marina Gasolina – Commando (baixe)
32. Selton – Saudade (baixe)
31. Fernando Temporão – De Dentro Da Gaveta Da Alma da Gente (baixe)
30 ~21
Primeiro álbum solo da metade do Letuce foi composto em meio a separação conjugal e turnê como músico do Rodrigo Amarante, refletindo no sentimento do disco.
Uma das mais barulhentas e prolíficas bandas brasileiras, o Nevilton embalou bem este trabalho e lançou com pompa bem no início do ano, surpreendendo pela verne fixa.
Mantendo o ritmo intenso e o nome de seu álbum de estreia, o trabalho celebra um dos melhores conjuntos que já fomentaram os ritmos africanos no país.
Trabalho que passeia pela fofura e pelo clima denso em cima de batidas eletrônicas mostrou uma boa estreia da cantora baiana e ousadia na produção do trabalho.
Cabeça Parabólica é o segundo disco dos cariocas do Ganeshas que preenchem uma lacuna há muito tempo aberta no cenário carioca: a de uma banda de rock simples e sem firulas.
Novo trabalho da cantora carioca mantém o flerte brega e sensual da cantora e abrilhanta a arte e os arranjos ainda mais rebuscados, surpreendendo positivamente.
Sequencia dos inúmeros trabalhos em curto tempo do folker paulista, Gratitude assume como melhor de seus álbuns e um disco que explicita a maturidade alcançada.
Em seu trabalho de estreia, César Lacerda criou sua própria identidade musical e cercou-se de grandes músicos para compor uma obra coesa e bonita no seu todo.
Bem regionalista e ao mesmo tempo bastante jovial, o disco trata a música não por rótulos ou estilos, mas pelo sentimento que passa. Para puxar os amigos pra dançar!
O título do disco deixa bem claro o que Karol propõe. Um disco preenchido de boas referências do começo ao fim e que não vai deixar ninguém parado.
20 ~ 11
baixe | ouça Num círculo de bons lançamentos, shows e clipes, Tiago vem se destacando pelo sentimento das músicas e por sua leveza. Em seu novo álbum começa a mostrar traços de amizade com a música popular brasileira, mas sem descuidar do acústico a que veio. |
baixe | ouça Uma das melhores surpresas do ano, Guri trouxe uma versão mais doce e romantizado do rock gaúcho com um disco além de seus trabalhos com a banda Pública. O grande destaque é, sem dúvidas, a música “Azul”, cujo clipe tem a participação de Carla Lamarca. |
baixe | ouça O garoto saltitante e multitalentoso curitibano Leo Fressato trouxe ao mundo um álbum confessional, romantico e contendo um trabalho rico em variedades, instrumentos e estilos. Leo se foca no sentimento das músicas e os revive cantando. |
baixe | ouça | compre O Garotas Suecas é um grupo que vem apreendendo com rapidez a fazer música pop. Seu disco “Feras Míticas” bebe direto da fonte dos hits da década de 60 e 70 – De Mutantes a Eramos Carlos as dozes faixas te conquistam a cada nova audição. |
baixe | ouça Grão é um álbum de duas caras. Ao passo que soa barulhento, é ao mesmo tempo um doce e singelo. Diferente da psicótica felicidade do trabalho de estreia, este disco funciona mais como um grito e amostragem do denso momento em que foi composto. |
baixe | ouça | compre Romantica, quase sussurando palavras de amor, dor e passagens em nosso ouvido, Tudo Começou Aqui é um trabalho singelo, feito para sentir e ouvir cada palavra dita nas letras das canções. Quem sabe este é um novo começo para a cantora? |
baixe | ouça Longe da sanidade musical e talvez o mais próximo da lucidez do mundo real. Com “Tribunal do Feicibuqui”, Tom Zé se mostra mais uma vez genial, pegando todas críticas que recebeu e criando algo que vem como um tapa na cara de quem o julgou. |
baixe | ouça Guardando, esperado e aos poucos liberado, Posada é ainda um trabalho acima do esperado, menos pesado e ainda mais direto. Carlos Posada e seu clã da pá virada viajam do alternativo ao regionalismo, num encontro de Lenine com Incubus, por exemplo. |
baixe | ouça | compre De dentro da gaveta e de seus cadernos musicais, Phill Veras encontrou belos acordes dentro de seu violão para compor se álbum de estreia. Mais simples e menos denso, o álbum flerta com acerto na mpb de seu estado natural, o Maranhão e assume influencias sem medo. |
baixe | ouça | compre Bruno se arriscou sem medo do romantismo, do brega e do cafona. “Estado de Nuvem” foi assertivo para falar de amor da maneira mais simples que existe. Com influências que vão de Reginaldo Rossi até o mais refinado jazz, o recifense conquista da maneira mais tradicional. |
10 ~ 1
10. Vanguart – Muito Mais Que o Amor
Não foi uma espera tão grande. O Vanguart nunca foi uma banda de decepcionar e mantem uma marca de segurança em suas músicas, estilo próprio, conciso e músicas sempre certeiras. Muito Mais Que o Amor é um disco que cairia bem entre a alegria descontrolada do primeiro e a redenção anunciada do segundo, trabalhando como um álbum bastante homogêneo e completo, mantendo o trem que carrega a banda nos trilhos e muito bem guiado.
9. Boogarins – As Plantas que Curam
O Boogarins é uma das maiores revelações de 2013. A banda de Goiânia recebeu vários rótulos que talvez orientem alguns a entender o que eles são e para onde vão. Porém, a lisergia juvenil não é constante em nenhuma das faixas do disco “As Plantas Que Curam” surpreendendo a cada passagem. O Boogarins é como uma viagem psicodélica por terras vermelhas e quentes, assim como o cerrado brasileiro.
8. Jennifer Souza – Impossível Breve
Há anos ensaiando um trabalho solo, depois de sua bela passagem pela banda Cinza e com dois discos com a Transmissor (com outro prometido já para 2014), Jennifer Souza emocionou com Impossível Breve. Com flerte forte no jazz e arranjos rebuscados, o disco flui envolvendo a voz grave e suave de Jennifer, recheando nossos ouvidos de canções bastante assobiáveis, de fácil assimilação. Um álbum tocante.
7. A Banda Mais Bonita da Cidade – O Mais Feliz da Vida
O controverso trabalho de estreia banda curitibana alcançou públicos diferentes deste novo registro e modificou a linha musical que vinha seguindo, deixando uma nova cara para a A Banda Mais Bonita. Muito mais bonito, com um som robusto e bastante homogêneo, o disco é uma evolução dentro da forma de trabalhar da banda, mostrando ainda A Banda como uma banda e não como uma reunião de amigos gravando como e onde gosta.
6. Maglore – Vamos Pra Rua
Alguns chamariam de controverso, estranho e ousado, mas a Maglore deu dois passos a frente em sua história e deixou o lado mais bobinho de suas canções do álbum de estreia de lado para criarem algo real, que fizessem o ouvinte se sentir ali dentro, participando da gravação e ouvindo o vocalista Teago cantar junto. É um revivel de influencias dentro das brasilidades da banda, buscando as referencias de infância e da cidade de onde vieram.
5. Wado – Vazio Tropical
Com tantos anos, estrada e discos, Wado tem na mão o que quer fazer e coleciona amigos para ajuda-lo em sua obra. Não por acaso segue o caminho de sucesso com as parcerias de Samba 808 e escala um time para direciona-lo nas composições e no que virou a ser Vazio Tropical. Marcelo Camelo comandou com sabedoria e inspiração o disco, que com os arranjos mais baseados em instrumentos acústicos, evidenciou as lindas letras preparadas por Wado e seus amigos neste trabalho. Que este grupo se estenda.
4. Emicida – O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui
O homem forte do rap, Emicida é hoje o maior nome do estilo e representante da periferia nas rádios. Detentor de um faro apurado e rima fácil, cantou em seu disco sem medo de agradar e responder críticas, sendo ousado e se juntando com novos e velhos ídolos, amigos, num trabalho com cara de música brasileira. É um disco para todos, seja funkeiro, sambista, roqueiro. Tem de tudo lá e ao mesmo tempo é do rap. Do branco ao negro e não mede raça ou audiência. Poucos chegaram nesse ponto com esse grau de sucesso.
3. Baleia – Quebra Azul
O Baleia soube experimentar com o tempo as suas potencialidades, antes do lançamento de “Quebra Azul” a banda mostrava que ainda não tinha acertado a mão, talvez pelo volume de membros na banda ou apenas por afinidade. Mas o seu disco de lançamento veio para mostrar que eles finalmente encontraram o tom. Não que isso os mantenha em um único ritmo, pelo contrário.
2. Castello Branco – Serviço
O disco, que foi produzido pelos seus ex-parceiros de banda, Tomas Tróia e Diogo Strausz e também junto de Lou Caldeira, forma uma estética muito bem definida desde os primeiros acordes. A aposta era trazer os elementos que remetessem à época em que Lucas viveu no monastério e, consequentemente contextualizar com tudo que o músico já passou e trouxe na bagagem. Algo realmente preciso e pensado para a transição de banda para artista solo e na criação da sua identidade como persona. Para isso, ele convidou nomes como Alice Caymmi, Gabriel Ventura e Ana Lomenino e nomeou essas 12 músicas de “Serviço”.
1. Apanhador Só – Antes que tu Conte Outra
Discos como o “Antes Que Tu Conte Outra” mostram que fazemos partes de uma geração privilegiada, estamos vendo um caminhar de uma revolução musical, onde as bandas não estão mais presas a estereótipos de gravadoras, não precisam seguir uma cartilha criativa e tem o direito de inovar em cada cd. O Apanhador Só, desde o “Acústico Sucateiro” (2011), busca isso, se afastando de seu estilo para experimentar, enlouquecer e com isso, se reinventar. É um daqueles cds que será amado e odiado da mesma forma. E é interessante notar que os argumentos são excelentes dos dois lados do embate. O disco possuí inicio, meio e fim e tem o seu ápice com o trio “Lá em casa tá pegando fogo”, “Despirocar” e “Liquido Preto”, faixas que mostram a liberdade artística da banda, aonde xingam, mudam tons de voz, trabalham com ruídos, desafinam e te faz querer dançar em qualquer lugar.
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